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São Paulo, domingo, 30 de março de 2003

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Bate-bocas e cartões marcam jogo de "irmãos"

DO ENVIADO AO PORTO

O jogo era amistoso, mas pareceu em alguns momentos uma guerra. O duelo entre Portugal e Brasil, países considerados ""irmãos", teve uma série de entradas ríspidas, bate-bocas, cartões e reclamações com o árbitro.
"Já sabíamos que o jogo seria assim. A partida para Portugal no segundo tempo parecia uma final de Copa do Mundo", reclamou o técnico do Brasil, Carlos Alberto Parreira, que apontou o árbitro como um dos culpados pelo clima tenso.
O juiz Alon Yefet, que mostrou três cartões amarelos (Ronaldinho, Gilberto Silva e Fernando Couto) e um vermelho (Roberto Carlos), deu pênalti inexistente para o Brasil -Ronaldinho sofreu falta fora da área. No total, segundo o Datafolha, foram 57 faltas no jogo.
Uma entrada dura de Fernando Couto em Zé Roberto gerou tumulto entre os atletas -o jogador brasileiro saiu de maca do campo e foi substituído no intervalo. Ronaldinho, Cafu e Gilberto Silva eram alguns dos atletas da seleção mais exaltados.
Porém foi Roberto Carlos quem deu uma ombrada no árbitro após a marcação de uma falta e foi expulso.
No segundo tempo, houve confusão entre os jogadores em pelo menos dois lances.
Luiz Felipe Scolari manteve seu estilo de comando na beira do gramado, gesticulando e gritando com seus jogadores. Mesmo com seu time quase sempre atrás no placar, Parreira manteve-se sereno, como de costume.
No amistoso entre os times no ano passado (1 a 1) também houve lances duros, mas o jogo foi mais calmo. "Naquela ocasião, o Brasil ainda não era penta, e isso deixava as coisas mais calmas", disse Parreira. (PC)


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