São Paulo, terça-feira, 30 de março de 2004

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Paraguaios não se empolgam com a seleção

DO ENVIADO A ASSUNÇÃO

Nada de fãs enlouquecidos, ofensas a Ronaldo, como aconteceu no Peru, e forte segurança. No primeiro dia no Paraguai, a seleção passou quase despercebida.
No aeroporto de Assunção, quase só havia brasileiros (o gaúcho que ficou famoso na conquista do penta por sempre carregar uma réplica da Copa era um deles) a recepcionar o time, que nem passou pelo saguão -usou uma saída reservada a autoridades governamentais.
Mais tranqüilo ainda foi o trajeto para o hotel, afastado do centro da capital paraguaia. Na porta do estabelecimento, só jornalistas.
A calmaria era tanta que até Ronaldo se aventurou a andar pelo hotel. Menos de 20 minutos após a chegada, já estava de calção e camiseta, pronto para jogar golfe, seu hobbie predileto. Sem ser incomodado, dirigiu um carrinho elétrico usado por golfistas, seguido depois por Kaká e Júlio Baptista.
Segundo Parreira, não havia recomendação para os jogadores ficarem nos quartos descansando da viagem. A seleção fará somente um treino, hoje, para a partida.
Outro fator mostra que o Brasil ainda não empolgou Assunção. Ontem, a dois dias do jogo, ainda havia ingressos -o mais barato custa cerca de US$ 10. (PC)


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