DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério do Esporte detecta pelo menos um aspecto positivo decorrente da diminuição da verba dos projetos sociais: a realização de uma triagem para verificar quais funcionam eficientemente.
O passo seguinte seria uma discussão com as comunidades locais beneficiadas pelos programas para definir redimensionamentos, modificações ou até a criação de novos projetos.
"Queremos verificar junto a quem está próximo o que está ou não funcionando, discutir e participar. Não se trata de uma municipalização, mas de uma descentralização. O que não pode acontecer é o ministério ser confundido com o caixa de um banco. Não é esse o seu papel", argumenta Lino Castellani, diretor de projetos sociais do Ministério do Esporte.
Uma das principais dificuldades enfrentadas pelo ministério é o fato de atualmente não haver parâmetros para julgar os projetos, afirma Castellani, que deve ser substituído no cargo porque o ministério sofre processo de reestruturação.
As únicas informações são obtidas por meio de relatórios que os parceiros responsáveis pelos projetos encaminham.
"Não temos pessoal suficiente para checar tudo. Um contato maior com as comunidades seria benéfico nesse sentido", conclui Castellani. (EO)


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