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MEMÓRIA
Desde 78, Brasil prioriza formação com dois volantes
DOS ENVIADOS A ULSAN
Há 28 anos, ou seis Copas do
Mundo, o Brasil não disputa o
torneio mais importante do futebol do início ao fim com apenas um volante defensivo.
Desde 1974, quando o time de
Zagallo naufragou diante do
carrossel da Holanda, o Brasil
não experimenta um meio-campo com apenas um jogador
estritamente de marcação -naquele ano, Piazza e depois Carpegiani fizeram a função.
No Mundial seguinte, na Argentina, sob o comando de
Cláudio Coutinho, o Brasil já jogou com dois volantes, Batista e
Toninho Cerezo, e ficou em
quarto lugar, após perder a vaga
na final para a seleção anfitriã.
Os ofensivos times de Telê
Santana, que caíram na segunda
fase em 1982 e nas quartas-de-final em 1986, atuaram com Cerezo e Falcão, na Espanha, e com
Elzo e Alemão, no México.
Na Itália-90, o Brasil fracassou
com o 3-5-2 de Sebastião Lazaroni. Dunga iniciou sua era na
seleção ao lado de Alemão.
Já os tetracampeões de 1994,
comandados por Carlos Alberto
Parreira, formaram o meio-de-campo defensivo com o capitão
Dunga e Mauro Silva.
De novo com Zagallo, na
França, os vice-campeões mundiais tinham novamente Dunga
e César Sampaio como brucutus, protegendo a defesa.
Desde 1982, o Brasil atuou
com um volante em só duas partidas de Mundiais. Uma naquele
mesmo ano e outra em 1998.
Não é certo, no entanto, que
Luiz Felipe Scolari vá alterar em
2002 a escrita que se iniciou em
1978. O técnico já avisou que
mudará a seleção dependendo
do adversário -ou do resultado
na estréia.
(FV, FM, JAB e SR)
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