São Paulo, domingo, 30 de maio de 2010 |
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JUCA KFOURI Clássico para curtir
DE UM LADO o líder do Brasileirão. Do outro, o vice-líder e mais badalado time do país, campeão estadual e finalista da Copa do Brasil. Ambos invictos, situação de que ainda desfrutam Ceará e Cruzeiro. Com a promessa de seriedade por parte do centenário Corinthians e de alegria vinda da praia, com direito a chapéus. E Pacaembu lotado. Ingredientes mais que suficientes para um ótimo jogo na antepenúltima rodada antes da interrupção do Brasileiro para dar passagem ao Mundial. Na penúltima rodada, aliás, caso o Santos confirme seu favoritismo hoje, no Mineirão, ainda teremos um Cruzeiro e Santos que pode ser de arrasar. Bastará para tanto que também o time mineiro supere a dura missão de derrotar também hoje, mas no Castelão, em Fortaleza, o surpreendente Ceará. Corinthians e Santos, como se sabe, fazem o clássico mais antigo de São Paulo, não estivesse o Santos a dois anos de seu primeiro centenário. O clássico vovô paulista está perto de sua 300ª edição -faltarão três -, embora, mais jovens, Corinthians e São Paulo tenham passado das três centenas, e Corinthians e Palmeiras, dos 330 duelos. Outra chance para Ganso exibir que deveria estar em Johannesburgo e, quem sabe, para Bruno César se firmar como o meia de que o Corinthians precisa. DESPEDIDA Melhor teria sido Lula ir até Curitiba para a despedida, como teria sido muito menos desumano se FHC, em 2002, fosse até o avião cumprimentar os campeões mundiais e evitar sete horas de carreata até o Palácio do Planalto após um voo da Ásia à Brasília. Mas, já que foi ao presidente, por mais que Dunga esteja magoado com Lula pelo comentário na Copa América, elogioso aos argentinos e duro com seus comandados, bem que ele poderia ter tirado a mão esquerda do bolso na hora de dar a direita à mais alta autoridade do país, como flagrado pelo fotógrafo Celso Júnior, da Agência Estado. Ou então que Dunga, que tanto fala em patriotismo, doação, atitude, hierarquia, não fosse ao beija-mão, o que não teve coragem de fazer. Porque ir para fazer malcriação é coisa de outro Dunga, o anão. E que nosso dengoso técnico se lembre de que ele é escolha de uma pessoa só, ao passo que Lula foi eleito pelo povo brasileiro. A VINGANÇA Ricardo Teixeira não pode desmentir Gilberto Kassab porque quer o Piritubão, e não o Morumbi. Mas pode se vingar ao abrir a Copa no Maracanã. blogdojuca@uol.com.br Texto Anterior: A rodada Próximo Texto: Quanto vale o futebol brasileiro Índice |
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