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Quanto vale o futebol brasileiro
Estudo mostra quem são os mais ricos clubes do país
e os mais endividados e projeta quanto o mercado do
futebol deverá gerar de receitas em 2014, ano em que
o Brasil recebe pela segunda vez a Copa do Mundo
RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO
Os clubes de futebol do
Brasil já não dependem tanto
da venda de jogadores para
faturar e têm diversificado
suas fontes de receitas, que
estão em ascensão. Só que
continuam gastando demais.
Essas são algumas conclusões tiradas de um estudo feito pela consultoria Crowe
Horwath RCS, que também
projetou a evolução do mercado da bola para os próximos sete anos, a começar por
2010, que deverá movimentar mais de R$ 2,1 bilhões.
Parece muito? Para se ter
uma ideia, os 20 times da Premier League, a badalada divisão de elite inglesa, geraram cerca de R$ 5,3 bilhões
só na temporada 2008-09.
"Estamos muito longe do
ideal", afirma Amir Somoggi,
diretor da Esporte Total da
consultoria, que prevê para
2014, ano de Copa do Mundo
no país, um faturamento na
ordem dos R$ 3 bilhões.
O estudo mostra que em
2003, ano da introdução dos
pontos corridos no Campeonato Brasileiro, 26% das receitas das equipes vinha da
transferência de atletas. O
ápice aconteceu em 2007
(37%) até despencar para
19% no ano passado.
Outras fontes, como bilheterias (de 7% para 13%) e patrocínio e publicidade (9%
para 14%) vêm ajudando os
times a reduzir a dependência do mercado externo.
Já os rankings dos mais ricos e endividados foram feitos com base nos balanços
que os clubes publicam no
"Diário Oficial" dos Estados.
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