DA REPORTAGEM LOCAL

A reunião do Conselho Mundial da FIA, ontem, em Paris, acabou não aplicando qualquer pena às sete equipes que boicotaram o GP dos EUA de F-1 por acreditar que os pneus Michelin não ofereciam segurança para seus pilotos.
A entidade considerou as escuderias culpadas por duas acusações: não terem os compostos adequados e se negarem a correr em Indianápolis, no dia 19. E as inocentou de outras três -não aceitar correr sujeitas a um limite de velocidade, conspiração e não avisar os comissários antes do GP.
Uma punição só sairá após nova reunião, em 14 de setembro. "Reconhecemos que os times queriam verdadeiramente correr. Vamos esperar para ver que passos serão dados para compensar os torcedores e para observar que medidas serão tomadas pela Michelin para que um episódio como este não se repita", disse Max Mosley, presidente da FIA.
Anteontem, a Michelin anunciou que reembolsará os 120 mil fãs que foram a Indianápolis.
Apesar da decisão, seis dos sete times vão apelar: Toyota, Renault, McLaren, Williams, BAR e Sauber. Só a Red Bull ficou de fora.
Os pilotos, com exceção dos de Ferrari (Michael Schumacher e Rubens Barrichello) e Jordan (Narain Karthikeyan e Tiago Monteiro), emitiram um comunicado de apoio às escuderias.
Também ontem, a FIA divulgou o calendário de 2006 com o recorde de 20 GPs -neste ano são 19.


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