|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Datafolha na Copa
Por dentro dos passes
FABIO TURA
DO DATAFOLHA
Sempre que se discute o
passe, muitos analisam que
não é suficiente apenas acertá-los, mas saber como foi esse passe e a sua dificuldade.
Comparando a proporção
de passes trocados na defesa e
no ataque, 60,2% dos passes
são feitos no ataque, o que indica ofensividade das seleções que disputam esta Copa.
A Itália é a seleção que menos toca a bola no ataque,
apenas 50,7%. Contudo as
equipes que lideram este ranking não fizeram boas campanhas: Gana (67,5%) e Paraguai (66,4%), o que mostra
que nada adianta manter a
bola no ataque se não houver
eficiência nas finalizações.
Na atual Copa, o passe representa 56% das atuações de
uma equipe. Os desarmes somam 22%. As faltas, 6%. As finalizações somente 2%.
Algumas equipes imprimem uma velocidade maior
na troca de passes. A Argentina é a mais rápida, com 16
passes por minuto. Depois
vêm Alemanha (15,5), Espanha (15,2) e Brasil (15).
Além de cruzamentos e
lançamentos, também dá velocidade ao passe o toque de
primeira, que, entretanto,
responde só por 3,3% do total
de passes certos ofensivos
nesta Copa do Mundo.
A Alemanha (16,3 por partida) e o Brasil (15,8) são as seleções que mais passaram de
primeira. Os dois, ao lado da
Argentina, ostentam os melhores ataques da Copa, com
dez gols cada um.
Texto Anterior: Maradona escala Ronaldo mesmo "gordo ou bêbado" Próximo Texto: Juca Kfouri: Argentina chorará Índice
|