São Paulo, sexta-feira, 30 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Datafolha na Copa

Por dentro dos passes

FABIO TURA
DO DATAFOLHA

Sempre que se discute o passe, muitos analisam que não é suficiente apenas acertá-los, mas saber como foi esse passe e a sua dificuldade.
Comparando a proporção de passes trocados na defesa e no ataque, 60,2% dos passes são feitos no ataque, o que indica ofensividade das seleções que disputam esta Copa.
A Itália é a seleção que menos toca a bola no ataque, apenas 50,7%. Contudo as equipes que lideram este ranking não fizeram boas campanhas: Gana (67,5%) e Paraguai (66,4%), o que mostra que nada adianta manter a bola no ataque se não houver eficiência nas finalizações.
Na atual Copa, o passe representa 56% das atuações de uma equipe. Os desarmes somam 22%. As faltas, 6%. As finalizações somente 2%.
Algumas equipes imprimem uma velocidade maior na troca de passes. A Argentina é a mais rápida, com 16 passes por minuto. Depois vêm Alemanha (15,5), Espanha (15,2) e Brasil (15).
Além de cruzamentos e lançamentos, também dá velocidade ao passe o toque de primeira, que, entretanto, responde só por 3,3% do total de passes certos ofensivos nesta Copa do Mundo.
A Alemanha (16,3 por partida) e o Brasil (15,8) são as seleções que mais passaram de primeira. Os dois, ao lado da Argentina, ostentam os melhores ataques da Copa, com dez gols cada um.


Texto Anterior: Maradona escala Ronaldo mesmo "gordo ou bêbado"
Próximo Texto: Juca Kfouri: Argentina chorará
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.