São Paulo, sexta-feira, 30 de junho de 2006 |
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Clóvis Rossi Juízes e beques
ROB HUGHES, colunista de futebol do global "International
Herald Tribune", o único
capaz de competir com o time de colunistas da Folha,
comete uma ousadia formidável: "Pode ser irracional simpatizar com os
árbitros, mas eu simpatizo", escreveu ontem. Mais que respeito, tenho reverência por Tostão, como jogador e como colunista. Incomoda-me por isso a grande discrepância entre nós dois na avaliação da zaga brasileira (também com o Juca Kfouri, mas o Juca é do mesmo planeta). Que bom que a coluna de Tostão deixa claro que tudo é maneira pessoal de ver o jogo. A avaliação dele só difere da minha, aliás, em uma palavra. "Os quatro fracos adversários criaram muitas situações de gol em todas as partidas. Isso nunca ocorrera com a seleção brasileira" (até aqui, acordo total). "O Brasil não sofreu mais gols por causa da ruindade dos atacantes e das boas atuações de Dida e dos zagueiros" (até Dida, continuamos de acordo). Mas, no meu modo de ver o jogo, se os adversários eram fracos, mas o Brasil permitiu criar quantidade inédita de situações de gol e Dida salvou a pátria, é porque os zagueiros falharam. crossi@uol.com.br Texto Anterior: Frase Próximo Texto: ESPORTE São Paulo refuta veto ao Morumbi Índice |
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