|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Treinador se diz feliz por voltar a ser coadjuvante
DO ENVIADO A PRETÓRIA
Classificado às quartas
de final, o Paraguai ficou
satisfeito de voltar a ser
coadjuvante. A expectativa é que a Espanha domine o confronto de sábado.
"Em três de quatro jogos, tivemos que ser protagonistas. E não fizemos a
bola rodar com tanta eficiência. Acho bom que outro se torne o protagonista
porque podemos achar
mais espaço", explicou o
técnico Gerardo Martino.
Explica-se: o jogo paraguaio é baseado no contra--ataque. Como o Japão preferiu recuar seu time, os
paraguaios tiveram que tomar a iniciativa ofensiva.
Nesse papel, não souberam superar o rival, criando poucas chances de gol.
"Não quero ser injusto
com os atacantes. Precisaríamos de um toque de bola melhor para chegar à
frente. Só Nelson [Valdez]
teve uma bola, mas forçada", disse Martino. "Creio
que rivais mais fortes nos
permitirão jogar mais."
Seus atacantes não fizeram gols até aqui na Copa.
Ao final da primeira fase, o Paraguai foi o time
que mais desarmou, com
média de 155 por jogo. Ontem, manteve o padrão,
com 152, quase o mesmo
número dos japoneses.
Para Martino, o favorito
ao título da Copa da África
do Sul é a Argentina, com o
Brasil logo atrás.
Ainda elogiou a campanha uruguaia. "Foram os
que tiveram mais dificuldade para se classificar para o Mundial", lembrou.
Martino era um dos três
técnicos argentinos que
chegaram às oitavas de final. Maradona e ele passaram, Marcelo Bielsa caiu
com o Chile (derrota por 3
a 0 para o Brasil), o que foi
lamentado pelo treinador
do Paraguai.
(RM)
Texto Anterior: Paraguai eleva a América do Sul Próximo Texto: Após sua segunda Copa, técnico japonês fala em deixar o cargo Índice
|