São Paulo, quarta-feira, 30 de junho de 2010

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Treinador se diz feliz por voltar a ser coadjuvante

DO ENVIADO A PRETÓRIA

Classificado às quartas de final, o Paraguai ficou satisfeito de voltar a ser coadjuvante. A expectativa é que a Espanha domine o confronto de sábado.
"Em três de quatro jogos, tivemos que ser protagonistas. E não fizemos a bola rodar com tanta eficiência. Acho bom que outro se torne o protagonista porque podemos achar mais espaço", explicou o técnico Gerardo Martino.
Explica-se: o jogo paraguaio é baseado no contra--ataque. Como o Japão preferiu recuar seu time, os paraguaios tiveram que tomar a iniciativa ofensiva. Nesse papel, não souberam superar o rival, criando poucas chances de gol.
"Não quero ser injusto com os atacantes. Precisaríamos de um toque de bola melhor para chegar à frente. Só Nelson [Valdez] teve uma bola, mas forçada", disse Martino. "Creio que rivais mais fortes nos permitirão jogar mais."
Seus atacantes não fizeram gols até aqui na Copa.
Ao final da primeira fase, o Paraguai foi o time que mais desarmou, com média de 155 por jogo. Ontem, manteve o padrão, com 152, quase o mesmo número dos japoneses.
Para Martino, o favorito ao título da Copa da África do Sul é a Argentina, com o Brasil logo atrás.
Ainda elogiou a campanha uruguaia. "Foram os que tiveram mais dificuldade para se classificar para o Mundial", lembrou.
Martino era um dos três técnicos argentinos que chegaram às oitavas de final. Maradona e ele passaram, Marcelo Bielsa caiu com o Chile (derrota por 3 a 0 para o Brasil), o que foi lamentado pelo treinador do Paraguai. (RM)


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