São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Argentina se "apequena" para ganhar título

RODRIGO BUENO
ENVIADO ESPECIAL A BUENOS AIRES

A Argentina tenta voltar a ganhar um título grande com um time de baixinhos.
Se no passado os argentinos fizeram bom uso do jogo aéreo, agora não há muito como sonhar por cima.
Lavezzi, do alto do seu 1,73 m, olha para baixo no ataque e vê Messi (1,69 m) e Tevez (1,69 m). Os três deverão ser titulares amanhã contra a Bolívia na abertura da Copa América.
O trio barrou Agüero, genro do baixinho Maradona, que alcança 1,72 m. E também a opção de centroavante mais fixo, referência: Diego Milito, de "apenas" 1,79 m.
O meio-campo também não tem jogador que se impõe pela altura: Banega (1,74 m), Mascherano (1,73 m) e Cambiasso (1,77 m). Acima de 1,80 m no time titular da Argentina, apenas o goleiro Romero (1,92 m), o zagueiro Burdisso (1,82 m) e o lateral Rojo (1,88 m).
Nas conquistas da Copa América em 1991 e 1993, as últimas da Argentina, os gols de cabeça foram decisivos nas campanhas.
Durante décadas, pairava na América do Sul o pensamento de que os argentinos ganhavam dos vizinhos também por conta da estatura e do cabeceio. Isso porque países como Bolívia, México e Peru sempre tiveram jogadores baixos.
O treinador atual da Argentina, Sergio Batista, é cobrado para montar uma equipe que apresente jogo similar ao do Barcelona, para favorecer Messi.
Os baixinhos Xavi e Iniesta são outros astros do time espanhol. E até Mascherano atuou na zaga barcelonista.
A defesa argentina também não é alta, com Gabi Milito, 1,77m, outro do Barcelona, e Zanetti, 1,78 m.
Chegou a vez dos baixinhos. "Espero estar à altura das circunstâncias", declarou ontem Lavezzi.


Texto Anterior: Quanto vale
Próximo Texto: Repórter faz bate-papo sobre o torneio
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.