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Alinhados políticos encolhem no quadro de medalhas da competição
DO ENVIADO AO RIO
Alinhados na política, Bolívia, Cuba e Venezuela encolheram no Pan do Rio. A Argentina, que tem uma certa afinidade com esses países, também
encolheu.
Juntos, esses quatro países
somaram 104 ouros e 272 pódios na República Dominicana,
há quatro anos. Agora, esses
números caíram, respectivamente, para 80 e 262.
Os caribenhos de Fidel Castro, uma espécie de guru para o
venezuelano Hugo Chávez e
para o boliviano Evo Morales,
ganharam 18% dos ouros em
disputa, o menor índice do país
nos Pans nos últimos 30 anos.
A Venezuela chegou turbinada com o dinheiro do governo
Chávez, que aparece com destaque no livro que apresenta a
delegação. O objetivo declarado
do país era ganhar 20 ouros,
mas acabou apenas com dez,
seis a menos do que em 2003, e
numa modesta oitava posição.
Para piorar, a vizinha Colômbia, com seu governo de "direita" e com quem vive as turras,
cresceu e terminou na sexta posição, com 14 ouros.
A Argentina de Néstor Kirchner é outra em decadência. Foram 11 ouros, cinco a menos do
que em Santo Domingo.
Morales prometeu dar
US$ 2.000 para cada jogador do
time de futebol em caso de pódio no Rio. Mas a Bolívia terminou sua participação sem medalha. Em Santo Domingo, o
país teve dois bronzes.
Entre os amigos de Chávez,
só o Equador de Rafael Correa
termina o Pan em alta -conquistou cinco ouros, contra três
da República Dominicana.
(PC)
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