DE SÃO PAULO

A dupla de amigos que se conhece desde a infância e pode se sagrar campeã europeia sub-19 com a Espanha ainda tem tempo para atuar pelo Brasil.
Segundo as regras da Fifa, um jogador só escolhe sua nacionalidade definitiva quando estreia na seleção principal. Ou seja, eles ainda estão liberados para trocar de camisa.
"Tento tirar das cabeças deles a ideia de jogar pelo Brasil por toda a política que envolve a seleção. Eles têm a chance de jogar pela Espanha, que é muito mais vantajosa. Aqui no Brasil, é mais difícil ter oportunidade de jogar na seleção", disse Mazinho, pai de Thiago.
"Tomara que isso mude, e eles tenham a oportunidade de voltar para cá", adicionou o ex-volante, que tem outro filho jogando na Fúria -Rafael atua na equipe sub-17.
Já Adalberto prefere não palpitar sobre o futuro de Rodrigo. Segundo ele, seu filho é jovem para tomar essa decisão e está livre para escolher seu destino.
"O Rodrigo tem os objetivos dele, mas o importante é caminhar passo a passo. O importante é jogar bem para ter a opção de escolher a seleção. Só quero que ele entenda que sempre vai ser querido por um país se jogar bem e não será querido se jogar mal."
Os amigos podem se deparar com o Brasil no Mundial sub-20 do próximo ano. Graças à boa campanha no Europeu, a Espanha já está classificada para o torneio que será jogado na Colômbia. (RR)


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