São Paulo, sábado, 30 de julho de 2011

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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Ele me garante

O projeto aprovado para a reforma da Arena da Baixada prevê que o Atlético-PR seja o garantidor da obra. Mas, como o clube não tem meios para obter o empréstimo com o FDE (Fundo para o Desenvolvimento do Estado), do governo paranaense, as garantias oferecidas deverão ser dadas pelos próprios órgãos públicos do Paraná, por meio de títulos de potencial construtivo cedidos por prefeitura e Estado.



Calculadora. O Atlético--PR estima que irá gastar com a reforma R$ 180 milhões. Desse valor, R$ 145 milhões devem ser levantados com o FDE, com as garantias dos potenciais construtivos. Os R$ 35 milhões restantes sairão do caixa do clube.

Na cola. O formato de gestão da obra é o mesmo do Itaquerão. Será criada uma SPE (Sociedade de Propósito Específico). Nela, porém, o Atlético-PR será sócio em 99,9% das cotas, e 0,1% ficará sob a responsabilidade de conselheiros do clube.

Me leva? Na Vila Belmiro, é dado como certo que, mesmo antes de ter perdido o pênalti contra o Flamengo, Elano estava forçando a barra para deixar o Santos. Cartolas afirmam que ele já contatou Roberto Carlos, para que o lateral esquerdo convença os dirigentes do Anzhi Makhachkala a contratá-lo.

Quem indica. Elano conta com a influência de Roberto Carlos na cartolagem do Anzhi. O lateral já chegou até a prometer que irá se candidatar à presidência do clube, após encerrar sua carreira como jogador.

Lorde. O italiano Fabio Capello, técnico da Inglaterra, ficou muito irritado quando foi fotografado no hotel em que está hospedado, em Copacabana. De bermuda e chinelos, gesticulou, xingou em inglês e obrigou o autor da foto a apagá-la.

Nem aí. O manual de exposição das sedes da Copa produzido pelo COL que definia como deveria ser a apresentação foi ignorado. Cada cidade fez como quis o material gráfico para a distribuição, e muitas não se limitaram a entregar um brinde, como era previsto.

Fiscal. Gente do marketing da Fifa passou nos estandes das cidades-sedes para verificar se havia distribuição de material não autorizado. Chegou-se a observar até se os produtos expunham a marca de algum fabricante.

Sim, mas... As contas de maio e junho do Palmeiras foram aprovadas com restrições no Conselho de Orientação e Fiscalização. As despesas do futebol foram de R$ 10,7 milhões e R$ 11,4 milhões, respectivamente.

Colaborou MARTÍN FERNANDEZ, enviado especial ao Rio

DIVIDIDA

"A pena não seria a mesma"

RINALDO MARTORELLI
presidente do Sindicato Nacional de Atletas, argumentando que, se o goleiro René tivesse procurado o órgão, a punição de um ano que pegou por doping teria sido menor




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