São Paulo, segunda-feira, 30 de agosto de 2004

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PINGUE-PONGUE

Giba consolida volta por cima e afirma que a filha o motivou

DOS ENVIADOS A ATENAS

Gilberto Amauri Godoy Filho, 27, ou simplesmente Giba, foi eleito o melhor atleta do torneio masculino de vôlei.
Ele foi o terceiro maior pontuador da competição, com 126 pontos, atrás do italiano Sartoretti (137) e do argentino Milinkovic (129). Giba, porém, não atuou na derrota para os EUA, quando foi poupado pelo técnico Bernardinho.
Com o título olímpico, ele completa sua cruzada para se redimir do pior momento de sua carreira. No início de 2003, pego em antidoping (maconha) na Itália, onde joga, foi suspenso por oito partidas.
"Foi um momento difícil em minha vida, uma burrada."
Elogiado por Bernardinho ("É um jogador que cresce nos torneios mais importantes"), ontem Giba preferiu enaltecer o conjunto. (LC, ALF E GR)
 

Pergunta - Como você avalia sua atuação em Atenas?
Giba -
Minha performance não importa. Nenhum jogador desta seleção pensou em títulos individuais. Em quatro anos, nossa maior virtude foi jogar coletivamente. O fato é que minha motivação nos jogos cresceu após o nascimento de minha filha com a Cristina [Pirv], Nicoll [no dia 18].

Pergunta - Você acaba de ser eleito o melhor do torneio...
Giba -
É gratificante, mas não teria valor se não tivéssemos ganhado o ouro. O prêmio me faz ver que talvez eu tenha jogado até mais que 100%. Mas o mais importante é a medalha.

Pergunta - Como será a comemoração pelo ouro?
Giba -
Não pensamos em festa, só tínhamos a cabeça na Itália. Vamos fazer aquela bagunça no ônibus. Chegando à Vila Olímpica, vamos ver o que a gente vai aprontar.


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