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PINGUE-PONGUE
Giba consolida volta por cima e afirma que a filha o motivou
DOS ENVIADOS A ATENAS
Gilberto Amauri Godoy Filho, 27, ou simplesmente Giba,
foi eleito o melhor atleta do
torneio masculino de vôlei.
Ele foi o terceiro maior pontuador da competição, com
126 pontos, atrás do italiano
Sartoretti (137) e do argentino
Milinkovic (129). Giba, porém,
não atuou na derrota para os
EUA, quando foi poupado pelo técnico Bernardinho.
Com o título olímpico, ele
completa sua cruzada para se
redimir do pior momento de
sua carreira. No início de 2003,
pego em antidoping (maconha) na Itália, onde joga, foi
suspenso por oito partidas.
"Foi um momento difícil em
minha vida, uma burrada."
Elogiado por Bernardinho
("É um jogador que cresce nos
torneios mais importantes"),
ontem Giba preferiu enaltecer
o conjunto.
(LC, ALF E GR)
Pergunta - Como você avalia
sua atuação em Atenas?
Giba - Minha performance
não importa. Nenhum jogador
desta seleção pensou em títulos individuais. Em quatro
anos, nossa maior virtude foi
jogar coletivamente. O fato é
que minha motivação nos jogos cresceu após o nascimento
de minha filha com a Cristina
[Pirv], Nicoll [no dia 18].
Pergunta - Você acaba de ser
eleito o melhor do torneio...
Giba - É gratificante, mas não
teria valor se não tivéssemos
ganhado o ouro. O prêmio me
faz ver que talvez eu tenha jogado até mais que 100%. Mas o
mais importante é a medalha.
Pergunta - Como será a comemoração pelo ouro?
Giba - Não pensamos em festa, só tínhamos a cabeça na Itália. Vamos fazer aquela bagunça no ônibus. Chegando à Vila
Olímpica, vamos ver o que a
gente vai aprontar.
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