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Após críticas, Vuaden já para mais os jogos
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 2008, um juiz inovador
recebeu elogios de grande parte
da imprensa e da opinião pública por marcar menos faltas do
que a média. Mas, criticado por
alguns comentaristas pelo estilo diferente, ele para mais o jogo neste ano e pune mais.
O gaúcho Leandro Vuaden
ascendeu e virou juiz da Fifa
sendo o único a marcar, em média, menos de 30 faltas por partida no Brasileiro-08 (foram
29,4). Instaurou o "estilo Vuaden", que hoje tenta suavizar.
"O estilo Vuaden foi criado
pela imprensa e estou pagando
por isso até hoje. No ano passado, era o único cara que fazia isso [marcava poucas faltas], era
novidade. O estilo de arbitragem mudou, mas às vezes é preciso ter um pouco de cuidado.
Como está neste ano? Não estou acompanhando as estatísticas", pergunta ele, curioso.
Ao ser informado de que sua
média havia subido bem na
marcação de faltas (34,7 por jogo) e na aplicação de cartões
amarelos e vermelhos, quis saber a média do Nacional. Ele já
se aproxima das médias, mas
ainda deixa o jogo correr mais
que a maioria dos seus colegas.
"Eu continuo o mesmo. Falta
quando é falta tem que ser apitada, no Brasil ou em qualquer
lugar. O importante a ressaltar
é que é uma interpretação", diz
ele, negando que tenha mudado após receber críticas.
"Nunca me preocupei em ser
unanimidade. Não estou acima
do bem e do mal e aceito críticas. Alguma coisa a gente pode
melhorar. Respeito o trabalho
dos comentaristas, mas apito o
jogo do campo, não da TV."
Vuaden foi suspenso em
2008 por não dar um pênalti
para o Fluminense. "Na Copa
das Confederações, houve toque de mão, e o juiz deu escanteio, o olho humano não viu.
Aconteceu comigo em Salvador", afirma ele.
(RBU)
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