São Paulo, segunda-feira, 30 de agosto de 2010

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Brasil vence e já pensa nas oitavas

Equipe pega EUA hoje no Mundial, mas preocupação é com europeus

Mark J. Terrill/Associated Press
O americano Iguodala disputa lance com Nachbar, na vitória sobre a Eslovênia

DANIEL BRITO
ENVIADO ESPECIAL A ISTAMBUL

A seleção brasileira de basquete venceu, ontem, a Tunísia por 80 a 65 e está virtualmente classificada para as oitavas de final do Mundial de basquete, disputado na Turquia desde sábado.
Hoje, em Istambul, o time enfrenta os Estados Unidos, às 15h30, no confronto dos invictos do Grupo B.
Por trás do discurso repetitivo de "respeitar o adversários" e "pensar jogo a jogo", jogadores e comissão técnica da seleção traçam estratégia para avançar às oitavas de final na segunda ou terceira posição do grupo.
A meta é não levar em conta um provável resultado negativo contra os Estados Unidos e focar os esforços em Eslovênia e Croácia, rivais diretos na disputa por postos melhores na chave.
Foi o que afirmou o argentino Fernando Duró, braço direito do técnico Rubén Magnano, e espião do Brasil ontem, no ginásio Abdi Ipkci, em Istambul, durante a vitória dos norte-americanos sobre os eslovenos por 99 a 77, ontem de manhã.
"Nossa prioridade são os jogos contra Eslovênia e Croácia", disse Duró no intervalo do jogo dos EUA.
O time de jovens atletas da NBA está voando. Venceu a Croácia por 28 pontos (106 a 78) na estreia e por 22 a Eslovênia, dois dos maiores expoentes do basquete europeu. Só se o Brasil batê-los hoje e emendar mais duas vitórias contra os dois rivais restantes tirariam os americanos da liderança do B.
Matematicamente, com mais uma vitória o time de Magnano pode ficar em terceiro e evitar o primeiro colocado do Grupo A, composto por Argentina, Sérvia, Alemanha, Austrália, Jordânia e Angola. Os argentinos lideram com duas vitórias.
Tunísia e Irã, os dois adversários derrotados pelo Brasil, enfrentam-se hoje, e, em seguida, duelam contra os europeus, na quarta-feira e na quinta-feira.
"Os EUA têm poucas deficiências. Precisaríamos de 12 jogadores do mesmo nível para fazer a rotação como eles", explicou Duró.
Até o pivô esloveno Primoz Brezec acha improvável que o Brasil consiga triunfar hoje. "Eu sei que tudo é possível, mas duvido muito que os americanos percam para os brasileiros", afirmou o esloveno após a derrota.
"Na teoria, temos que nos preocupar com os europeus, claro, mas não dá para pensar em não ganhar amanhã [hoje]", disse Tiago Splitter.
O pivô Anderson Varejão, que ficou de fora dos dois primeiros jogos no Mundial, ainda não está completamente recuperado da lesão no tornozelo esquerdo e o técnico Rubén Magnano acredita que só o escalará por alguns minutos.


NA TV

Brasil x EUA
15h30 Bandsports, ESPN Brasil, E. Interativo, Sportv e Sportv HD



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