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Ferrari cobra ajuda de Raikkonen a Massa
TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A CINGAPURA
Depois da falha que custou a
Felipe Massa a vitória em Cingapura, a liderança no Mundial
da F-1 e a perda da autonomia
para ser campeão, a Ferrari
anunciou seu plano para as três
últimas corridas do ano. Não há
escolha: para não depender de
resultados alheios, o time terá
de buscar três dobradinhas.
A idéia é tirar o máximo de
pontos de Lewis Hamilton, se
possível impedindo que ele seja
segundo colocado em algum
GP. Com os sete pontos que
abriu para Massa, o inglês já pode abrir mão de vencer: será
campeão com três segundos lugares, independentemente dos
resultados do brasileiro.
Para esse plano dar certo, porém, a Ferrari precisa contar
com Kimi Raikkonen. Com 27
pontos a menos que o inglês, o
atual campeão já admitiu que
está fora da disputa. O problema é que, desde o GP da Alemanha, há seis corridas, a Ferrari
não pontua com os dois carros.
Como resultado, a escuderia
italiana acabou perdendo também a liderança no Mundial de
Construtores, que detinha desde o GP da Espanha, quarta etapa do ano e onde Raikkonen
venceu pela última vez -a
McLaren lidera por 135 a 134.
"Nosso objetivo a partir de
agora é muito claro. Temos três
corridas e teremos em mente
que podemos chegar em primeiro e segundo em todas
elas", disse Stefano Domenicalli, chefe da Ferrari. "Não é fácil, mas temos potencial para
isso e já o fizemos com muito
sucesso em outras ocasiões."
Para complicar um pouco
mais a situação de Massa, Raikkonen vive a pior fase de sua
carreira nos últimos seis anos.
Desde seu ano de estréia na
McLaren, em 2002, seu segundo na F-1, o finlandês não passa
tantas corridas sem marcar
pontos. Já se vão quatro etapas
consecutivas sem chegar entre
os oito primeiros -há seis anos,
amargou um jejum de seis GPs.
Pela primeira vez, o campeão
do mundo admitiu que terá de
servir de escudeiro para Massa
até o GP Brasil. "Sei o que o time quer. Eles querem ser campeões do mundo", disse Raikkonen. "De qualquer maneira,
já estou fora da disputa."
Na Itália, Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari,
disse que espera uma "atitude
de campeão" do finlandês.
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