São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2004

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Agentes do atleta elogiam clube

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado e os procuradores de Serginho disseram ontem estar satisfeitos com o São Caetano.
"O São Caetano é um clube que é uma família. Deu toda assistência ao Serginho, pagou velório, enterro, arcou com despesas de viagem. E, pela lei, não precisava pagar direito de imagem. O presidente Nairo garantiu que vai pagar tudo direitinho", disse Marcelo Robalinho Alves, advogado do zagueiro, que negou a existência de um termo de responsabilidade.
"Todos os contratos do Serginho passavam por mim. Duvido que ele teria assinado alguma coisa sem a mulher dele saber. Não existe esse termo que muitos estão falando", afirmou Alves.
Bruno Paiva, filho do técnico Mário Sérgio, e Marcelo Goldfarb, agentes de Serginho, mostraram pouca disposição em pleitear na Justiça indenização pela morte.
"Estamos muito chocados e não queremos falar de dinheiro. Estamos defendendo os interesses da família do Serginho, e o que a Helaine nos passou é que ela preferia pedir esmola junto com o Serginho. Ele tem investimentos, possui um prédio em Minas Gerais que será quitado, e algumas outras coisas", disse Goldfarb.
Bruno Paiva disse que Serginho foi informado de que estava apto a jogar. "Ele fez exames mais aprofundados no Incor e passaram que ele estava apto a jogar. Não sei quem passou isso para ele", disse o agente, um dos sócios da Think Ball, que representa vários atletas do time do ABC.


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