São Paulo, domingo, 30 de outubro de 2005

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PAINEL FC

Na surdina...
A Polícia Civil conduz um inquérito sigiloso há um ano que investiga como as armas chegam às mãos de integrantes de torcidas organizadas. Há indícios da atuação de grupos ligados ao tráfico de drogas. Os nomes das torcidas-alvo não são revelados pela corporação.

...com ajuda
As diretorias das organizadas estão colaborando com a polícia, pois, supostamente, os bandos atuam à revelia das cúpulas. O inquérito corre no Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância (Gradi), especializado em torcidas.

Mudança de casa?
A diretoria do Corinthians afirma que irá manter os jogos do time no Pacaembu até o clássico com o Santos. Diante do Internacional, no dia 20 de novembro, os dirigentes vão analisar se será necessário utilizar o Morumbi, pois o confronto pode decidir o Brasileiro.

Nosso lar
No momento, porém, a preferência da comissão técnica e dos jogadores corintianos é pelo Pacaembu. Foram eles que pediram à diretoria que o clássico fosse realizado no estádio. Kia Joorabchian, da MSI, tem a mesma opinião dos atletas.

Pagando para ver
Para o Brasileiro de 2006, o Clube dos 13 aposta em um crescimento da receita com jogos pagos. Tanto que o novo contrato com a Globo prevê menos jogos transmitidos na TV aberta e maior percentual para os clubes no sistema de pay-per-view.

Sem uma mãozinha
Ao STJD, o ex-chefe dos juízes da CBF Armando Marques disse que as más campanhas dos times do Rio de Janeiro nos últimos Brasileiros são a prova de que ele não tentava ajudar as equipes do Estado. O ex-juiz Edilson Pereira de Carvalho acusara o de pedir aos juízes para favorecer os cariocas.

Ligadinha
Outra informação dada por Marques ao tribunal é que telefonava para todos os árbitros antes e depois dos jogos. Segundo ele, os únicos objetivos das chamadas eram exigir disciplina e comentar eventuais erros. Carvalho afirmara que o ex-chefe o procurava pouco antes das partidas para pressioná-lo.


Coçando o bolso
Em 2006, a diretoria do Palmeiras promete dobrar o investimento em contratações feito neste ano. Descontado o dinheiro recebido por Magrão, o time alviverde gastou R$ 10 milhões em negociações de atletas, bem mais do que em temporadas anteriores com Mustafá Contursi.

Olho do dono
Emerson Leão vinha fazendo visitas diárias ao departamento médico para apressar a liberação de alguns atletas. Seu principal desejo era a recuperação do volante Reinaldo, que voltará contra o Atlético-MG. Outros atletas, como Muñoz, não atraíam a atenção do treinador.

Eterno retorno
Se não negociar Diego Tardelli até o fim do ano, a diretoria do São Paulo tentará convencer o técnico Paulo Autuori a reintegrá-lo para a próxima temporada. Na avaliação de dirigentes, mantê-lo afastado desvalorizaria um jogador que pode render um bom dinheiro ao clube.

Contrapartida
No Conselho Arbitral de amanhã, a Federação Paulista apresentará uma tabela do Paulista-06 parecida com a deste ano, mas com inversões de mandos de campo nos jogos do interior. A idéia é que os times fora da capital que não jogaram contra grandes em casa possam recebê-los no próximo ano.

Show marcado
Se os clubes aprovarem a tabela, o presidente Marco Polo Del Nero planeja mostrá-la ao público amanhã. Como manda a lei, o regulamento será o mesmo.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do diretor de futebol do Palmeiras, Salvador Hugo Palaia, sobre os investimentos da MSI:
- Com o que gastou até agora, o Corinthians é obrigado a ganhar tudo por cinco anos. CONTRA-ATAQUE

Cabeleira na Justiça

Inspirado no jogador Carlos Valderrama, o corte de cabelo de um estudante colombiano virou disputa judicial.
A Justiça local proibiu Mattos Ferrer, 13, de seguir o modelo do atleta, com cabelos armados e tingidos de loiro.
A decisão foi tomada a pedido do Colégio de Bacharelado Masculino de Sabanalarga, onde o garoto cursa a 6ª série. Há um manual de conduta que não admite visual igual ao do ex-integrante da seleção colombiana.
- Sinto-me muito mal. O juiz disse que tenho que cortar o cabelo, contou o garoto.
A mãe de Ferrer diz que ele pensa em mudar de escola, em vez de cortar o cabelo.
Em primeira instância, o estudante tinha ganho o direito de manter o estilo Valderrama. Mas a segunda instância "cortou a sua juba".

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