São Paulo, domingo, 30 de outubro de 2005

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MEMÓRIA

Em outras Copas, opinião pública reprovou conduta

DA REPORTAGEM LOCAL

O respaldo popular de Carlos Alberto Parreira na sua principal escolha para o Mundial é fato raro na história da seleção. Em praticamente todas as Copas os técnicos do time nacional entraram em choque com com a opinião dos torcedores.
Em 2002, antes do penta, Luiz Felipe Scolari enfrentou a ira dos brasileiros por não chamar Romário. O Datafolha fez pesquisa nacional em que 69% dos entrevistados se mostravam favoráveis à convocação do polêmico atacante.
No Mundial de 1998, na França, Zagallo insistiu com Bebeto como parceiro de Ronaldo no ataque. Pesquisa com paulistanos feita pelo Datafolha colocava o preferido do treinador apenas em terceiro lugar, atrás de Edmundo e Denílson.
O próprio Parreira sofreu em 1994 com a rejeição dos paulistanos a Jorginho e Mazinho.
Algumas polêmicas viraram até tema de quadros de humor na TV. Em 1982, a relutância de Telê Santana em escalar pontas abertos virou piada.
Uma novidade tática, como a atual, foi motivo de forte polêmica antes da Copa de 1990. O esquema 3-5-2 de Sebastião Lazaroni era muito questionado. Em campo, acabou se mostrando um fracasso.(PC)

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