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MEMÓRIA
Em outras Copas, opinião pública reprovou conduta
DA REPORTAGEM LOCAL
O respaldo popular de Carlos
Alberto Parreira na sua principal escolha para o Mundial é fato raro na história da seleção.
Em praticamente todas as Copas os técnicos do time nacional entraram em choque com
com a opinião dos torcedores.
Em 2002, antes do penta, Luiz
Felipe Scolari enfrentou a ira
dos brasileiros por não chamar
Romário. O Datafolha fez pesquisa nacional em que 69% dos
entrevistados se mostravam favoráveis à convocação do polêmico atacante.
No Mundial de 1998, na França, Zagallo insistiu com Bebeto
como parceiro de Ronaldo no
ataque. Pesquisa com paulistanos feita pelo Datafolha colocava o preferido do treinador
apenas em terceiro lugar, atrás
de Edmundo e Denílson.
O próprio Parreira sofreu em
1994 com a rejeição dos paulistanos a Jorginho e Mazinho.
Algumas polêmicas viraram
até tema de quadros de humor
na TV. Em 1982, a relutância de
Telê Santana em escalar pontas
abertos virou piada.
Uma novidade tática, como a
atual, foi motivo de forte polêmica antes da Copa de 1990. O
esquema 3-5-2 de Sebastião Lazaroni era muito questionado.
Em campo, acabou se mostrando um fracasso.(PC)
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