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Imprensa inglesa vira peça-chave em campanha
DO ENVIADO A ZURIQUE
A seleção inglesa de futebol vai mal das pernas, mas o
time de jornalistas do país
marcou um "gol" que deixou
o presidente da Fifa, Joseph
Blatter "desconfortável".
O "gol" foi do "Sunday Times", cujos repórteres se
passaram por lobistas interessados em levar a Copa para os Estados Unidos.
Conseguiram ouvir de dois
membros do Comitê Executivo da Fifa propostas para a
venda de votos nas eleições
das Copas de 2018 e 2022.
Agora, os ingleses são temidos e admirados. "Lá vem
o time inglês", exclama o repórter da Associated Press ao
ver cinco repórteres descendo o morro que dá acesso à
entrada do prédio principal
da Fifa, em Zurique.
A reunião do Comitê Executivo da Fifa atraiu jornalistas de vários lugares do mundo. Muitos trabalham em esquema de "pool": trocam as
poucas informações que conseguem. No mais, esperam
por definições oficiais.
Os ingleses passam o tempo aos sussurros no telefone.
Mas não são unanimidade. Na Inglaterra, há temor
sobre o estrago das reportagens à aspiração do país à
Copa de 2018, pois o caso irritou cartolas da Fifa.
(VM)
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