|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAN-AMERICANO
Comitê quer licenciar mais de 100 artigos
Rio-2007 planeja lucrar US$ 3 mi com produtos ligados aos Jogos
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
O Co-Rio (Comitê Organizador
do Pan 2007) pretende licenciar a
partir de fevereiro de jóias até lápis com a marca dos Jogos.
O departamento de marketing
do comitê está dando os toques finais nas quatro famílias de marcas que serão negociadas pelo órgão -mascotes, pictogramas de
cada modalidade, padronagem
gráfica dos jogos e logomarca
(única que já está pronta).
""A intenção é licenciar mais de
100 categorias de produtos para o
Pan", disse Leonardo Gryner, diretor de marketing do Co-Rio.
O executivo disse acreditar que
a venda de produtos licenciados
até o fim do evento deve movimentar cerca de US$ 50 milhões.
Caso a estratégia tenha sucesso,
o Co-Rio vai faturar cerca de US$
3 milhões em royalties para ajudar na manutenção do órgão.
O público alvo será o brasileiro.
Estudos da Co-Rio mostram que
70% do mercado será nacional.
O setor de vestuário é o principal. O Co-Rio tentará também licenciar artigos de papelaria, brinquedos e suvenires.
Apesar de o Pan ser no Brasil, o
comitê acredita que negociará as
marcas em outros países, como
Argentina, Chile, EUA e Canadá.
Os mascotes, os pictogramas e a
padronagem dos Jogos serão lançados em janeiro. O Co-Rio já decidiu que o Pan 2007 terá mais de
um mascote, seguindo o exemplo
da Olimpíada de Sydney-2000 e
da Copa do Mundo de 2002.
Além do licenciamento das
marcas, o Co-Rio pretende também comercializar franquias de
lojas oficiais da competição. A
primeira deverá ser aberta já em
2004. Eles estimam arrecadar
mais US$ 3,5 milhões com concessões e lojas próprias dos jogos.
""Já nos eventos preparatórios,
vamos querer colocar à venda
produtos licenciados em lojas específicas", disse o executivo.
Anteontem, o Comitê Olímpico
Brasileiro e a Prefeitura do Rio
anunciaram oito eventos esportivos preparatórios para o Pan-Americano em 2004 na cidade.
Pirataria
A logomarca do Pan 2007 ganhou as ruas do Rio. Os camelôs
do centro da cidade já vendem camisas com o símbolo.
""Também estamos muito atentos à pirataria. Já constituímos advogados para trabalhar no assunto", afirmou Gryner.
Texto Anterior: Olimpíada vira obsessão de ginasta gaúcha
Próximo Texto: Futebol - Tostão: Festa no Mineirão
Índice
|
