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FUTEBOL
Gaúcho disputa o prêmio de melhor do ano com Henry e Shevchenko
Ronaldinho puxa o Brasil que dribla em festa da Fifa
DA REPORTAGEM LOCAL
Com Ronaldinho como abre-alas, o Brasil tem a chance de uma
consagração inédita na eleição
dos melhores de 2004 pela Fifa.
E, no lugar dos gols de Ronaldo
e Romário, é a fantasia do drible
que puxa as chances do país.
A entidade mundial indicou ontem os finalistas para os prêmios
que serão entregues no próximo
dia 20 de dezembro. Entre os homens, Ronaldinho disputa o título de melhor do ano com o francês Henry, do Arsenal, e o ucraniano Shevchenko, do Milan. Nenhum dos três já foi eleito pela Fifa o melhor de uma temporada.
O Brasil tem a chance de ganhar
mais três prêmios. Pela primeira
vez na história, uma mulher do
país está entre as três finalistas.
Dribladora e criativa como Ronaldinho, a meia Marta, 19, disputa o feito com a alemã Birgit Prinz
e a americana Mia Hamm.
A alagoana estréia na disputa
contra as duas jogadoras que dominam a escolha da Fifa
-Hamm foi eleita em 2001 e
2002, e Prinz, no ano passado.
O Brasil tem duas outras chances de premiação, e a vitória nesses casos parecem quase certas.
Pela primeira vez, a Fifa vai escolher o melhor jogador de futsal
do ano. Com uma campanha
avassaladora no Mundial que está
sendo disputado em Taiwan, será
difícil o prêmio escapar do Brasil.
E a lista dos favoritos tem jogadores que usam o drible como
principal arma -o ala Falcão é
um grande exemplo disso.
Por fim, o time de Carlos Alberto Parreira deve ganhar o prêmio
de seleção do ano, já que a Fifa em
geral usa seu ranking para definir
o dono do troféu. O Brasil segue
no topo dele com folga.
Para ser o quarto brasileiro a faturar o título de melhor do ano
(Romário, Rivaldo e Ronaldo já
levaram os seus), Ronaldinho enfrentará um júri diferente.
Até o ano passado, só os treinadores das seleções votavam. Agora, os capitães dos times nacionais
e uma associação de jogadores
profissionais também irá influir
no resultado da eleição.
Com o novo sistema, nomes
que dominaram o prêmio nos últimos anos não ficaram entre os
finalistas. E quem mais sofreu
com isso foram os "galácticos" do
Real Madrid. Jogadores que estão
hoje na equipe espanhola ganharam sete das últimas oito edições
da Fifa. Seis atletas do badalado
Real já ficaram entre os top 3.
Ronaldo esteve nessa situação
por cinco oportunidades. Desde
1996 ele só não figurou entre os finalistas entre 1999 e 2001, quando
sofreu seu calvário de contusões.
O atacante não cansa de repetir
que o colega de seleção merece a
honraria que ele ganhou três vezes. "Meu voto é para o Ronaldinho", disse Ronaldo, em sintonia
com os paulistanos com "muito
interesse" por futebol, que apontaram preferência pelo jogador do
Barcelona em pesquisa Datafolha.
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