São Paulo, quarta-feira, 30 de novembro de 2005

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Zveiter perde por 3 a 0, mas decisão não sai

DA REPORTAGEM LOCAL

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) promete para a próxima terça-feira uma decisão final sobre a possibilidade de juízes acumularem as funções no Judiciário com cargos na Justiça Desportiva.
Ontem, em Brasília, 3 dos 14 membros do CNJ com direito a voto -o presidente só se manifesta em caso de empate- votaram contra o acúmulo de funções.
Mas o resultado não saiu porque o conselheiro Jirair Meguerian pediu vistas do processo, interrompendo a votação e adiando a decisão para a próxima reunião do órgão, no dia 6 de dezembro.
O relator do caso e primeiro a votar foi Antônio de Pádua Ribeiro, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça e Corregedor Nacional de Justiça. A seguir votaram o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Vantuil Abdala, e Marcus Faver, que assim como Zveiter, é desembargador do Tribunal de Justiça do Rio.
Segundo um conselheiro que ainda não votou, o voto do relator, o ministro Pádua Ribeiro, dificilmente será contestado porque tem bom embasamento técnico. Assim, a tendência é que Zveiter e os outros seis juízes que atuam no STJD do futebol tenham que optar entre a carreira no Judiciário e a função na Justiça Desportiva.
Na próxima sessão, caso o resultado parcial de ontem seja confirmado, o CNJ deve editar uma resolução proibindo atuação de magistrados na Justiça Desportiva e estipulando um prazo para os juízes optarem por essa função ou pela carreira no Judiciário.


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