São Paulo, domingo, 31 de maio de 2009

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Consultoria aponta que há lacunas

DA REPORTAGEM LOCAL

Responsável por analisar a infraestrutura das cidades candidatas -em estudo que servirá de base para o governo federal-, a consultoria PricewaterhouseCoopers apontou mobilidade urbana, segurança, ambiente, telefonia e energia como principais lacunas para o país.
"São aspectos com os quais, se não tomar cuidado, não se consegue ter a Copa em determinadas capitais. Um exemplo: há cidades na África do Sul em que não há energia para sediar a Copa", afirmou o consultor da empresa Maurício Girardello.
Para ele, nenhuma capital brasileira está plenamente pronta para sediar jogos do Mundial. Todas dependem de melhorias, em um ponto ou mais.
A telefonia, para o consultor, depende de novas concessões do governo e de interesse privado para expandir sua rede em áreas fora das grandes capitais. No caso da energia, ele teme problemas regionais, como já ocorridos no Sul e no Nordeste, mas não acredita em apagão.
O transporte dentro das cidades também é visto como problemático por Girardello. Em relação aos aeroportos, ele vê cidades com deficiências, mas crê que a expansão prometida pela Infraero suprirá as necessidades do Mundial.
Também mostrou otimismo em relação à hotelaria. "Acho que é um setor que é privado e está fluindo bem." Ambiente e saneamento também preocupam o consultor.



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