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Consultoria aponta que há lacunas
DA REPORTAGEM LOCAL
Responsável por analisar a infraestrutura das cidades candidatas -em estudo que servirá de base
para o governo federal-, a
consultoria PricewaterhouseCoopers apontou
mobilidade urbana, segurança, ambiente, telefonia
e energia como principais
lacunas para o país.
"São aspectos com os
quais, se não tomar cuidado, não se consegue ter a
Copa em determinadas capitais. Um exemplo: há cidades na África do Sul em
que não há energia para
sediar a Copa", afirmou o
consultor da empresa
Maurício Girardello.
Para ele, nenhuma capital brasileira está plenamente pronta para sediar
jogos do Mundial. Todas
dependem de melhorias,
em um ponto ou mais.
A telefonia, para o consultor, depende de novas
concessões do governo e
de interesse privado para
expandir sua rede em
áreas fora das grandes capitais. No caso da energia,
ele teme problemas regionais, como já ocorridos no
Sul e no Nordeste, mas não
acredita em apagão.
O transporte dentro das
cidades também é visto
como problemático por
Girardello. Em relação aos
aeroportos, ele vê cidades
com deficiências, mas crê
que a expansão prometida
pela Infraero suprirá as
necessidades do Mundial.
Também mostrou otimismo em relação à hotelaria. "Acho que é um setor
que é privado e está fluindo bem." Ambiente e saneamento também preocupam o consultor.
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