DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil se recuperou da derrota para Cuba, passou por seu primeiro mata-mata e hoje busca vaga na final do Grand Prix.
Ainda instável, a seleção bateu ontem a Alemanha, por 3 sets a 1 (25/15, 20/25, 25/16 e 25/9), e agora pega o adversário dos sonhos de José Roberto Guimarães.
O técnico queria enfrentar os EUA, campeão do Grupo A, para fazer um teste olímpico.
Dentre as favoritas ao ouro nos Jogos de Atenas, as brasileiras só não enfrentaram ainda as seleções norte-americana e russa, que nem chegou às finais na Itália.
"Jogar contra é a melhor maneira de avaliar o estágio em que os EUA estão e qual será nossa resposta na quadra", disse o técnico, que entra em quadra às 13h. Itália e Cuba fazem a outra semifinal.
Ontem, o treinador ficou satisfeito com a resposta dada pela equipe após a derrota para Cuba.
O Brasil esteve mais concentrado, e Virna, que não havia feito boa partida na quarta-feira, jogou bem -foi a maior pontuadora da partida, com 17 pontos.
O time, no entanto, voltou a pecar em uma situação de conforto. No segundo set, abusou dos erros e deixou a Alemanha empatar.
"Perdemos sete pontos em uma passagem da rede. Já havíamos errado assim contra Cuba", reclamou Zé Roberto. "Não sabemos jogar com folga. Quando estamos com o placar elástico, fico preocupado. Com o jogo parelho você não perde a atenção", completou.
No terceiro set, com a entrada da meio Walewska no lugar de Fabiana, a equipe melhorou e não deu mais chances às rivais.
Fernanda Venturini ainda testou uma nova jogada, com ataque da oposto Mari pelo meio.
"Essa reação foi o mais importante. A Walewska entrou muito bem, principalmente no ataque. A Érika também defendeu muito e fez excelente partida", festejou o técnico, vice do Grupo B.
A meio-de-rede anotou sete pontos, três deles de bloqueio. Érika marcou 14 e teve média de 6,5 defesas certas por set.