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Santistas tentam quebra de tabu
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Enfraquecido pela ausência do
seu principal (e mais novo) destaque, o meia Diego, 17, o Santos
tentará hoje à tarde, às 16h, contra
o Internacional, em Porto Alegre,
quebrar um tabu de mais de dez
meses sem vitórias como visitante
em partidas oficiais.
O time ganhou pela última vez
em campo adversário no longínquo 14 de outubro do ano passado. Na ocasião, superou o Atlético-MG por 1 a 0, em Belo Horizonte, pelo Brasileiro. No comando estava o técnico Cabralzinho,
que hoje está no futebol egípcio.
Neste ano, os santistas não conseguiram vitória fora de casa nem
mesmo contra o modesto Ji-Paraná, de Rondônia, pela Copa do
Brasil (0 a 0). Pelo Rio-São Paulo,
os melhores resultados em gramados rivais foram empates, todos em 1 a 1, contra Lusa, Fluminense, Vasco e Bangu.
Em todos esses jogos, o treinador era Celso Roth, que sucedeu
Cabralzinho e hoje comanda o Inter. Devido à escassez de reforços
no período em que dirigiu o Santos, Roth acabou se tornando o
responsável pela promoção da
maioria dos novatos que se destacam agora com Emerson Leão.
"O professor [Celso Roth] nos
conhece bem. Foi ele quem lançou a gente. E, se já mandava nos
marcar nos treinamentos, agora
que é jogo para valer deverá marcar muito mais", afirmou o meia-atacante Robinho, 18, prevendo as
dificuldades que a equipe encontrará hoje no Beira-Rio.
A lesão que Diego sofreu no joelho direito na vitória por 2 a 1 sobre o Paraná deve tirar o atleta das
partidas de hoje e de quinta-feira,
contra o Vitória. "Foi um lance
comum, em que eu estava sozinho e tive uma pequena entorse.
Como a dor era suportável, pedi
para continuar na partida."
O caso antecipou as preocupações de Leão a respeito de como a
equipe se comportará quando tiver de se defrontar com sequências de contusões e suspensões.
Até agora, a base titular se manteve, mas, após cinco partidas pelo
Brasileiro, o time já tem três "pendurados" com dois amarelos (Robinho, Elano e André Luís).
Leão decidiu substituir Diego
por Wellington, 20, um meia que
se distingue do titular por atuar
recuado, próximo aos dois volantes. Com isso, a tendência é Robinho se posicionar à frente, a fim
de municiar o atacante Alberto,
27. Desde maio, quando contratado, ele ainda não marcou gols.
"O Diego é habilidoso, criativo e
carrega mais a bola. O Wellington
é mais leve, também habilidoso e
rápido", declarou o treinador.
Wellington disse que a afinidade com o time desde os juniores
preservará o conjunto da equipe.
NA TV - Globo, ao vivo, só
para São Paulo, às 16h
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