DA REPORTAGEM LOCAL

Os EUA decidem, na madrugada de amanhã, sua sorte no Mundial masculino do Japão contra o rival mais "antiamericano" entre as forças da competição.
Em busca da retomada da hegemonia no basquete, a equipe enfrenta a Grécia.
O time grego ostenta o único elenco -entre os oito times das quartas-de-final- sem jogadores na NBA.
A outra semifinal, às 7h30 de amanhã, será entre a Espanha de Pau Gasol (Memphis) e a Argentina de Manu Ginóbili (San Antonio).
A fórmula diferenciada foi suficiente para a Grécia conquistar o título do Europeu-05. E, ontem, para eliminar a França, de Boris Diaw (Phoenix), por fáceis 73 a 56.
"A Grécia foi tão superior que nem Tony Parker poderia nos ajudar", reconheceu o técnico francês Claude Bergeaud, sobre o jogador do San Antonio, que, machucado, desfalcou a seleção.
Mas os EUA têm sido a pedra no caminho grego. Nos anos 1990, uma geração talentosa, na qual despontou o armador Panagiotis Yannakis, esteve perto do pódio.
Contudo sempre esbarrou nos EUA. No Canadá-94, a equipe arrasou a Grécia na semifinal (97 a 58). Quatro anos depois, sem atletas de NBA, os EUA bateram os gregos, donos da casa, na disputa do bronze (84 a 61).
"Não desistimos de nossos objetivos", afirma Yannakis, que tenta, agora como treinador, levar seu país ao primeiro pódio em Mundiais.