São Paulo, quarta-feira, 31 de agosto de 2011

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Torcedor diz que tiro que o acertou partiu da polícia

LUCAS REIS
ENVIADO ESPECIAL A PRESIDENTE PRUDENTE

O torcedor Lucas Alves Lezo, 21, deixou ontem o Hospital Regional de Presidente Prudente, onde estava internado desde domingo, após levar um tiro na perna em confusão com policiais militares antes de Palmeiras x Corinthians.
O outro palmeirense baleado, Roberto de Castro Filho, 21, continua internado na UTI em estado grave e não tem previsão de saída.
À Folha Lezo, que é associado da Mancha Alviverde, contou que partiu de um policial o tiro que o acertou.
"Houve um princípio de tumulto, e nós mesmos controlamos. Mas o tumulto aumentou. Vi os policiais com armas de calibre 12 e ponto 40. Não vi exatamente qual policial atirou em mim, mas foi um deles", contou ele.
Em meio à confusão, Lezo disse que tentou correr, mas caiu imediatamente.
As polícias militar e civil investigam o caso. Torcedores do Palmeiras ouvidos pela reportagem, que preferiram não se identificar, afirmaram ter visto os policiais atirando contra a torcida com balas letais. No boletim de ocorrência, os policiais declaram que não viram tal tipo de munição ser usada.
"Ficou claro para mim que o problema é a falta de preparo dos policiais [do interior]. Em São Paulo, há o Batalhão de Choque, que sabe lidar com esse tipo de situação", disse Lezo, que prestou depoimento ontem.
Ele afirmou que não vai abandonar os estádios.


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