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OLIMPÍADA
China lamenta morte de mecenas do esporte nacional
DA REPORTAGEM LOCAL
Morreu anteontem, de
câncer, o magnata Henry
Fok Ying-tung que, durante
décadas, doou milhões de
dólares para atletas chineses
e para o desenvolvimento de
projetos esportivos no país.
Fok, que morreu aos 83
anos, fez suas doações por
meio do fundo Fok Ying-Ying-Tung, que recompensou cada campeão olímpico
chinês, desde 1984, com uma
medalha de ouro de 1 kg e
US$ 80 mil (R$ 172 mil).
"Eu não entendia por que
ele nos dava tanta atenção e
as medalhas de ouro sem
querer nada em retribuição.
Acho que era por termos dado uma glória ao nosso país",
disse a atleta Wang Junxia,
medalhista de ouro nos
5.000 m em Atlanta-96, em
seu blog. "Mas, na verdade,
ele fazia isso pelo seu sincero
amor pelo país."
Em 2001, quando Pequim
conquistou o direito de sediar os Jogos de 2008, Fok
investiu 200 milhões de
yuan (R$ 54,6 milhões) na
construção do Watercube,
complexo aquático que será
usado na Olimpíada.
Além de ter beneficiado os
esportes olímpicos, o magnata de Hong Kong, reconhecido em seu país com um "capitalista patriota", contribuiu muito para o desenvolvimento do futebol chinês.
Em 1999, Fok foi premiado
com uma ordem de mérito
da Fifa por sua "assistência
ao futebol chinês e asiático e
por seu serviço ao futebol
mundial por mais de 20
anos". Além disso, foi reconhecido como um dos principais responsáveis pelo sucesso do Mundial de futebol feminino na China em 1991.
Uma das principais obras,
financiadas pela sua fundação, foi a de um estádio com
capacidade para 25 mil pessoas em Panyu, sua cidade-natal localizada na província
de Guangdong.
Presidiu durante 27 anos a
federação de futebol de Hong
Kong. Em seu primeiro ano
de gestão (1970), promoveu
uma partida de exibição do
Santos de Pelé na região.
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