DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção brasileira terá somente uma aula para descobrir o caminho para tentar derrotar o Cazaquistão, segundo adversário da equipe no Mundial feminino de vôlei do Japão.
Hoje, após a partida contra Porto Rico, que seria nesta madrugada, as brasileiras irão se reunir com a comissão técnica para analisar um vídeo e ver pela primeira vez o rival em ação. Ninguém sabe o que esperar.
"Imagino que essa equipe deva ter características parecidas com as do sistema russo, com bolas altas. Vamos ver o vídeo, passar as orientações para o grupo e treinar especificamente para esse jogo", diz o técnico José Roberto Guimarães.
País com pouca tradição no esporte, o Cazaquistão nunca cruzou com essa seleção brasileira. O segundo jogo do Brasil no torneio será às 2h (com TV).
"Jogar contra desconhecidas é mais complicado, mas estamos preparadas para essas situações", diz a oposto Sheilla.
O time asiático tem como base a equipe local Rahat. Nas eliminatórias continentais, foi a grande surpresa. Em um dos dois qualificatórios, que classificou campeão e vice, terminou em segundo, atrás da também frágil Coréia do Sul.
Seu grande feito foi desbancar a Tailândia, terceira equipe mais bem ranqueada entre as que buscavam as vagas. No Campeonato Asiático, em setembro, o Cazaquistão ficou com a prata e deslanchou no ranking -é agora o 16º.
O técnico Vyacheslav Shapran tem ambições modestas neste Mundial: quer chegar à segunda fase. Para isso, vê como obrigação vencer Porto Rico e Camarões no Grupo C. Bater o Brasil ainda é um sonho.