São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 2008

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Desfigurado no Recife, Santos arranca empate

Sem cinco titulares, time agüenta pressão do Sport e obtém "ponto precioso'

Sport 1
Santos 1

DA REPORTAGEM LOCAL

O resultado, pelo sufoco que passou na Ilha do Retiro, foi bom. Desmontado, o Santos contou como a boa atuação do goleiro Fábio Costa e com o oportunismo de Kléber Pereira para levar um ponto para casa.
"O Santos é uma equipe grande e sempre entra para vencer, mas o empate foi bom, foi um ponto precioso. Agora vamos jogar contra o Palmeiras com tranqüilidade", declarou o volante Wendel, que pertence ao time do Parque Antarctica e está emprestado ao Santos.
"O primeiro tempo foi muito ruim, não merecíamos nem sair com o empate. No segundo jogamos bem e até tivemos chances de vencer", falou Fábio Costa, que deixou o campo com dores na coxa, mas assegurou que estará em campo depois de amanhã. "Só não jogo se o treinador não quiser", brincou.
O saldo da partida de ontem só não foi melhor porque o time da Vila Belmiro perdeu para o clássico o zagueiro Domingos, que tomou o terceiro amarelo.
Para o jogo de domingo, o Santos terá de volta o volante Bida e o zagueiro Fabiano Eller, que cumpriram suspensão. Os volantes Roberto Brum e Rodrigo Souto e o atacante Cuevas, que se recuperam de contusão, também devem atuar.
Ontem, com o meio-campo desfigurado devido à ausência de três volantes, o Santos teve dificuldade em trocar passes e chegar ao gol rival.
O Sport soube aproveitar a deficiência do adversário e esteve o primeiro tempo todo no ataque. O time pernambucano abusou dos chutes de fora da área e dos cruzamentos (foram 19, contra nove dos santistas).
A insistência da equipe local deu resultado quando Adriano derrubou Roger na área. Fumagalli bateu o pênalti e fez 1 a 0.
O Santos continuou sendo pouco objetivo, mas o oportunismo de seu artilheiro garantiu o empate no final da primeira etapa. O goleiro Magrão rebateu chute de Molina, e Kléber Pereira, sem deixar a bola cair, mandou para o gol, fazendo seu 21º no Brasileiro.
"Tivemos umas duas chances de gol, uma clara, e aproveitamos. Mas o time não está jogando bem", avaliou o artilheiro da competição, no intervalo.
O Sport voltou para o segundo tempo como no início do jogo: pressionando. O time apostava nos chutes de fora da área, mas parava nas boas defesas de Fábio Costa. Quando o santista não impedia o gol, a bola passava rente à trave, mas para fora.
O goleiro do Santos também contou com a ajuda do travessão, que parou um arremate certeiro do meia Fumagalli.
Pelo lado santista, as chances eram poucas. Em uma delas, Molina se interpôs entre a bola e Kléber Pereira, que se preparava para cabeceá-la, e colocou por cima da meta de Magrão.
Em outra, o autor do tento santista foi lançado, entrou na área a bateu cruzado. Foi a vez de o arqueiro do Sport assistir à bola passar próxima à trave.
Nelsinho Batista lançou sua equipe ainda mais ao ataque. Márcio Fernandes mexeu no time para segurar o resultado. Conseguiu. E o Sport completou sete jogos sem vitória.


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