DO ENVIADO AO RIO

O COI orientou as autoridades públicas a aprimorar sua comunicação para melhorar a imagem da organização da Olimpíada. Quer evitar notícias negativas no Brasil e no exterior.
Em seminário, membros do comitê relataram oportunidades e desafios em 17 temas sobre os Jogos, como transporte e finanças. Entre esses itens, está a segurança. Não houve manifestação de preocupação especial com o tema, apesar da onda recente de violência que matou 42 pessoas no Rio de Janeiro.
"Não apresentaram nada. Disseram que as coisas andam bem. Falaram para comunicar melhor que as coisas estão avançando", disse o prefeito Eduardo Paes.
O COI deu orientação geral sobre a gestão da segurança nos Jogos, como em outros tópicos, sem ênfase.
Os diretores do comitê também pediram cautela antes da divulgação dos números definitivos do orçamento. A intenção é não haver cobranças posteriores por mudanças nesses valores.
"Aconselharam a não fechar os números. O orçamento tem que ter transparência. Mas temos que ver que é uma evolução, de acordo com o calendário", contou o governador Sérgio Cabral.
Foram abordados ainda desafios de impacto dos Jogos na infraestrutura de transporte e a necessidade de reafirmar as garantias financeiras dos governos dadas na candidatura.
O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., contou que o COI "chamou a atenção" para a necessidade dos projetos de lei necessários à Olimpíada, na Câmara dos Vereadores e na Assembleia Legislativa. E elogiou o Ato Olímpico, lei federal já aprovada.
Existem projetos de lei na Câmara para mudar regras urbanísticas que alteram a altura do gabarito de regiões com construções olímpicas, como a Barra da Tijuca. "Vamos lançar outros projetos olímpicos em até 15 dias", disse Paes, que mudará outras regras de zonas. (RM)


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