São Paulo, terça-feira, 31 de dezembro de 2002 |
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ATLETISMO Se obtiver duas vitórias hoje, país atinge 12 triunfos, desbanca Portugal e se torna o maior vencedor da corrida Brasileiros correm por hegemonia na SS
DA REPORTAGEM LOCAL O Brasil pode se transformar hoje no país com maior número de conquistas na São Silvestre desde 1945, quando a mais tradicional corrida de rua do país entrou em sua fase internacional. Mas, para isso, terá de contar com 100% de aproveitamento dos brasileiros na prova. O Brasil atingirá 12 triunfos somente se atletas do país cruzarem a linha de chegada na primeira posição nas provas feminina e masculina. Com esse resultado, o Brasil desbancará Portugal do topo da lista dos maiores vencedores -os portugueses chegaram em primeiro 11 vezes-, além disso, deixará para trás os quenianos, maiores favoritos das últimas dez edições da competição, que também já ganharam dez provas. Se somente um atleta brasileiro cruzar a linha na avenida Paulista em primeiro lugar, o país igualará a marca de Portugal, já que não haverá corredores portugueses hoje na corrida de São Silvestre. O país ainda pode, de quebra, assegurar a hegemonia na prova masculina. Brasileiros e quenianos têm sete vitórias cada um. Logo atrás estão belgas e colombianos, com seis triunfos cada um. No retrospecto dos últimos dez anos, os brasileiros levam desvantagem. Foi nesse período que os quenianos conquistaram suas sete vitórias -Simon Chemoiywo (1992 e 1993), Paul Tergat (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). O último brasileiro a vencer a corrida foi Émerson Iser Bem, em 1997. Antes dele, apenas Ronaldo da Costa, três anos antes, havia cruzado a linha de chegada em primeiro lugar na última década. Entre as mulheres, o Brasil tem a oportunidade apenas de chegar à segunda colocação, ao lado do México, que ganhou quatro. O país com maior número de conquistas femininas na São Silvestre também é Portugal, que subiu no topo do pódio sete vezes. Os brasileiros demonstram a expectativa de que o Brasil atinja bons resultados no ranking dos países na edição deste ano. ""Pode ter certeza de que para o Brasil a expectativa [de atingir a supremacia" é presente. Tem tudo para isso acontecer, com vitórias tanto no masculino como no feminino", diz Selma dos Reis. ""O Brasil vem melhorando muito, e essa conquista fica mais próxima de ano para ano. Para nós seria um grande feito. Acho que há 80% de chances de o Brasil se tornar o maior vencedor no geral", completa Adriana de Souza. José Telles é cauteloso. ""É difícil, mas não impossível nós brasileiros vencermos." (EO, GR E ML) NA TV - Globo, Gazeta e Sportv, ao vivo, às 15h15 (feminino) e 17h (masculino) Texto Anterior: Gabriel tem chance de sair do São Paulo Próximo Texto: Perfil: Ex-atleta, após 22 anos, pode ver nova façanha Índice |
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