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São Paulo, segunda-feira, 02 de junho de 2003

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+ Saúde

Aparência é mais que saúde?

DO COLUNISTA DA FOLHA

Você acha que o brasileiro está satisfeito com seu corpo e sua imagem? Se você disse que não, pode estar no caminho certo.Uma pesquisa da Divisão de Psicologia do Hospital das Clínicas da USP com adultos de perfil "normal" revela resultados, no mínimo, preocupantes: 67% das mulheres se imaginam "cortando partes do seu corpo" em uma cirurgia plástica e 62% dos entrevistados relataram depressão ou frustração por não gostarem da sua imagem.
As mulheres parecem se preocupar mais do que os homens com essas questões. Mulheres consultam mais dermatologistas e cirurgiões plásticos e têm mais prejuízos sociais por causa da preocupação com a sua aparência. Elas também se atrasam mais do que eles para tentar melhorar sua aparência e desconfiam mais do que os homens quando alguém diz que estão "parecendo ótimas".
Essa preocupação exagerada não é exclusividade dos adultos. Entre adolescentes, esse tipo de encanação é bem comum. Garotos e garotas procuram médicos para emagrecer, ganhar massa muscular, crescer e fazer plásticas.
O consumo de hormônios anabolizantes (entre garotos) e moderadores de apetite (entre garotas) é alto entre os jovens. Vamos pensar por que as formas do corpo andam preocupando mais o jovem do que sua própria saúde.



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