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VOCÊ É O CRÍTICO
O médico, o monstro e o figurinista
GABRIEL JUSTO
ESPECIAL PARA A FOLHA
"O mundo seria melhor se
não houvesse o mal."
É acreditando nisso que o
dr. Henry Jekyll, desesperado para curar a loucura de
seu pai, cria uma fórmula
que, acredita, é capaz de isolar o lado ruim das pessoas.
Sem nenhuma cobaia para
a experiência, dr. Jekyll resolve testá-la em si mesmo. É
aí que conhecemos o sr.
Hyde, seu lado mau, que toma o corpo dele e sai espalhando o medo por Londres.
Essa é a história de "O Médico e o Monstro", musical
que estreou no início de julho
em São Paulo. Quem adapta
o texto original é Claudio Botelho, responsável por "Avenida Q" e "O Despertar da
Primavera".
A peça conta com cenários
engenhosos (e muito barulhentos). Porém o que mais
chama a atenção, além das
atuações e das vozes, são os
suntuosos figurinos criados
pelo estilista Fause Haten e
os efeitos visuais. Chega a
chover no palco.
GABRIEL JUSTO, 15, é estudante.
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