AUTOR MAIS INFLUENTE DOS MANGÁS, OSAMU TEZUKA REVOLUCIONOU GIBIS JAPONESES

DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO

Osamu Tezuka (1928-1988) é o artista mais influente da história dos mangás, apontou em julho uma pesquisa de opinião feita no Japão.
As razões para essa escolha remontam à década de 40, quando Tezuka começou a publicar seus trabalhos.
Na época, os gibis tinham praticamente desaparecido do Japão. Foi Tezuka quem ressuscitou o gênero, ao qual contribuiu com 150 mil páginas desenhadas.
Aos 19 anos, ele publicou sua primeira história, "A Nova Ilha do Tesouro". Vendeu 400 mil exemplares.
A partir daí, transformou os mangás ao introduzir em suas páginas cenas ricas em movimento inspiradas no cinema, sua grande paixão.
O desenhista deu início também a outra tradição: lançar mangás em livros, em vez de publicá-los em jornais, como era o costume.
Foram 600 títulos, durante os 40 anos de carreira. Alguns deles já estão disponíveis no Brasil, como "A Princesa e o Cavaleiro" (editora JBC) e "Buda" (Conrad).
A NewPOP entrou para esse time ao publicar, em julho, "Metrópolis", segundo grande sucesso de Tezuka.


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