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TECNO
Para novos videogames, regra é usar a internet e jogar on-line
MARCELO GRIMBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O conceito de videogame mudou
oficialmente. Duas das três principais fabricantes -Sony e Nintendo, donas do Playstation 2 e do Gamecube, respectivamente- anunciaram que, para elas, a regra é "conectar para jogar".
O PS2, desde a semana passada, e o
Gamecube, a partir do fim do mês,
têm adaptadores para ligar usuários
em conflitos "cara a cara", o que dispensa ter de marcar aquela partida
com o vizinho que está estudando
para o vestibular.
Ambos funcionam de modo parecido: são conectados ao console e,
então, à linha telefônica. Nos EUA, o
do PS2 sai por US$ 40 (R$ 130), US$
5 a mais que o do Gamecube.
No caso da "terceira potência", a
Microsoft, já há uma rede semelhante prevista, a Xbox Live, que estréia
em novembro e não exigirá adaptador, já que o Xbox inclui entrada para linha telefônica. Só que será preciso assinar o serviço (cerca de US$ 50
por ano).
Quem continua na frente é o PS2,
atualmente o mais popular dos três.
Não só é o primeiro a estrear na internet como também é o único que
funciona com e sem banda larga. Para as rivais, a brincadeira ainda será
para poucos: estimativas recentes
dizem que apenas 25 milhões computadores no mundo têm acesso rápido à rede.
Enquanto aguardamos a popularização, podemos mandar ver um xadrez on-line. Já é um começo.
E-mail - walabibi@uol.com.br
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