São Paulo, segunda-feira, 02 de setembro de 2002

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TECNO

Para novos videogames, regra é usar a internet e jogar on-line

MARCELO GRIMBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O conceito de videogame mudou oficialmente. Duas das três principais fabricantes -Sony e Nintendo, donas do Playstation 2 e do Gamecube, respectivamente- anunciaram que, para elas, a regra é "conectar para jogar".
O PS2, desde a semana passada, e o Gamecube, a partir do fim do mês, têm adaptadores para ligar usuários em conflitos "cara a cara", o que dispensa ter de marcar aquela partida com o vizinho que está estudando para o vestibular.
Ambos funcionam de modo parecido: são conectados ao console e, então, à linha telefônica. Nos EUA, o do PS2 sai por US$ 40 (R$ 130), US$ 5 a mais que o do Gamecube.
No caso da "terceira potência", a Microsoft, já há uma rede semelhante prevista, a Xbox Live, que estréia em novembro e não exigirá adaptador, já que o Xbox inclui entrada para linha telefônica. Só que será preciso assinar o serviço (cerca de US$ 50 por ano).
Quem continua na frente é o PS2, atualmente o mais popular dos três. Não só é o primeiro a estrear na internet como também é o único que funciona com e sem banda larga. Para as rivais, a brincadeira ainda será para poucos: estimativas recentes dizem que apenas 25 milhões computadores no mundo têm acesso rápido à rede.
Enquanto aguardamos a popularização, podemos mandar ver um xadrez on-line. Já é um começo.

E-mail - walabibi@uol.com.br



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