GABRIEL JUSTO
ESPECIAL PARA A FOLHA

A primeira impressão que se tem de "Ger@l.com", minissérie teen da Rede Globo, é que não seria interessante de se ver. Ao longo da série, isso se confirma: ao tentar se aproximar do universo teen, a minissérie exagera demais em vários aspectos e deixa o telespectador com a sensação de ter sido enganado pelas chamadas do programa.
Outro grande problema de "Ger@l.com" é o sotaque carioca carregado e, principalmente, as gírias, que são repetidas à exaustão, o que acaba deslocando jovens de outras regiões. Toda a história da minissérie se baseia na banda WWW, que não tem um som bacana. As letras são fracas e a música não corresponde ao estilo musical de que o público-alvo gosta.
No site de "Ger@l.com", o telespectador que anotou uma senha fornecida na TV, durante a minissérie, tinha acesso a 15 minutos de extras. Essa estratégia, apesar de não ser original, foi bem utilizada. Mesmo assim, precisar de alguns retoques, afinal, jovens não são sinônimo de rabiscos por todos os lados, como é o site geral.com.globo.com.