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Trabalhar fora exige cuidados
DA REPORTAGEM LOCAL
É recomendável ter cautela antes de entrar em um
avião e passar meses longe de casa e de familiares.
Escolher bem a empresa que
organizará a viagem, por exemplo, garante preços justos e assistência local, em caso de necessidade (veja dicas ao lado).
Mesmo assim, a experiência
nem sempre é a esperada. Emanuel de Lima, 22, que o diga. O
rapaz passou por poucas e boas
recentemente, quando decidiu
ir aos EUA como "au pair".
Começou com a lista de documentos (incluindo certificado negativo de antecedentes
criminais), que ele levou um
mês para reunir. Depois, foram
cinco meses até que uma família americana se interessasse
em contratá-lo. "Eu já estava
me achando um derrotado."
Passada a longa espera, Lima
chegou aos EUA. O plano era ficar lá por pelo menos um ano.
Ficou três meses.
Primeiro veio a saudade de
casa. "Chorei por duas horas,
quando desfiz as malas", conta.
Depois, não se adaptou à família. Foi quando decidiu voltar.
Apesar da experiência ruim,
Lima não faz pouco caso do
programa. "Tem pontos negativos, mas é também uma maneira de sair do país", afirma.
FIQUE ATENTO
Converse com quem já participou do programa e peça que indique uma agência confiável
Antes de fechar negócio, consulte a reputação da empresa em comunidades do Orkut e do Facebook
Verifique se a agência escolhida tem escritório físico e endereço fixo
Questione a respeito de cada taxa e de cada etapa do processo
Não embarque sem antes entrarem contato coma família com que vai morar, no
caso de 'au pair'
Prefira programas que ofereçam seguro e assistência local, para o caso de emergências
Em épocas de crise, a carga horária de 'arubaito' costuma diminuir, o que reduz também seu salário
Fonte: Agências, jovens que participaram dos programas
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