São Paulo, segunda-feira, 04 de janeiro de 2010

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GUIA DE VIAGEM

Com que alça eu vou?

"Mochileiros" dão dicas para quem quer dar as costas para viagens caras e teste indica qual modelo é ideal para cada um

DA REPORTAGEM LOCAL

Viajar com vários destinos e com a meta de gastar pouco leva o nome de mochilão, tamanha é a importância do acessório para o viajante. "É tipo sua casa nas costas", diz Isabelle Vanni, 22.
Ela voltou de seis meses de rolé pela Europa faz dez dias. Não trouxe presentes ("O espaço é pouco"), mas veio cheia de dicas. "Compre da cor mais berrante que tiver", palpita Isa, "ajuda a nunca perder de vista".
Andar usando a mochila do amigo (e vice-versa) é outro conselho de Vanni. "Assim, quando você quer pegar a sua câmera, é só pedir para ele virar e pronto. Evita ter que ficar pondo e tirando a mala."
Para Gustavo Muen, 20, que já cruzou 12 Estados brasileiros de mochila no lombo, o importante é levar pouca roupa ("Compra-se cueca em qualquer lugar") e ter itens de emergência, como lanterna, capa de chuva e farmacinha.
"Aprendi que quanto mais leve a carga, melhor", diz Muen.
Não existe um limite de peso, diz Sérgio Nicoletti, ortopedista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
"Há, entretanto, um consenso científico de que a carga não pode exceder 10% do peso do usuário", ensina Nicoletti. Ou seja: é dividir o seu peso por dez e obter o limite da bagagem.

Um, dois, teste
Como comprar uma mochila é investir (muito) dinheiro, o Folhateen pediu para o "mochileiro" Daniel Thompson, 30, testar três modelos em mercado. O resultado você lê ao lado.
Mas Thompson avisa que cada mochila é subjetiva: "Ela, mais do que tudo, tem que "vestir" bem o dono." (CHICO FELITTI)


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