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GUIA DE VIAGEM
Com que alça eu vou?
"Mochileiros" dão dicas para quem quer dar as costas para viagens caras e teste indica qual modelo é ideal para cada um
DA REPORTAGEM LOCAL
Viajar com vários destinos e com a meta de gastar pouco leva o nome
de mochilão, tamanha é a importância do acessório para o
viajante. "É tipo sua casa nas
costas", diz Isabelle Vanni, 22.
Ela voltou de seis meses de
rolé pela Europa faz dez dias.
Não trouxe presentes ("O espaço é pouco"), mas veio cheia de
dicas. "Compre da cor mais
berrante que tiver", palpita Isa,
"ajuda a nunca perder de vista".
Andar usando a mochila do
amigo (e vice-versa) é outro
conselho de Vanni. "Assim,
quando você quer pegar a sua
câmera, é só pedir para ele virar
e pronto. Evita ter que ficar
pondo e tirando a mala."
Para Gustavo Muen, 20, que
já cruzou 12 Estados brasileiros
de mochila no lombo, o importante é levar pouca roupa
("Compra-se cueca em qualquer lugar") e ter itens de
emergência, como lanterna, capa de chuva e farmacinha.
"Aprendi que quanto mais leve a carga, melhor", diz Muen.
Não existe um limite de peso,
diz Sérgio Nicoletti, ortopedista da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo).
"Há, entretanto, um consenso científico de que a carga não
pode exceder 10% do peso do
usuário", ensina Nicoletti. Ou
seja: é dividir o seu peso por dez
e obter o limite da bagagem.
Um, dois, teste
Como comprar uma mochila
é investir (muito) dinheiro, o
Folhateen pediu para o "mochileiro" Daniel Thompson, 30,
testar três modelos em mercado. O resultado você lê ao lado.
Mas Thompson avisa que cada mochila é subjetiva: "Ela,
mais do que tudo, tem que "vestir" bem o dono."
(CHICO FELITTI)
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