São Paulo, segunda-feira, 04 de julho de 2011 |
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CRÍTICA Friendly Fires "Pala", Lab 344 R$ 27,90 Quando pegou o superlotado bonde indie dos anos 00, o Friendly Fires não sentou na janela. Foi direto para a fanfarrona turma do fundão, com faixas sobre "beijo de vida"e "pular na piscina". Essa impulsividade juvenil, De quem prefere a algazarra da festa que nunca termina, continua em "Pala" -que fala de ares havaianos e de morar para sempre numa ilha deserta. O disco, em mãos erradas, tinha tudo para afundar. O trio enfiou sintetizadores, paradinhas eletrônicas, anos 80 e um certo ar tropical -tal qual o guarda-chuvinha que decora coquetéis coloridos numa ilha da fantasia. Mas o "dance" que sai daí é nada canastrão. O trunfo é fazer um rock dançante de qualidade, com experimentalismos que nunca soam deslocados, sem parecer que se esforçaram para tanto. Podem até suar a camisa em busca da batida perfeita, mas dão a impressão de que foi de pular até amanhecer. (ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER) Texto Anterior: Fogo pesado Índice | Comunicar Erros |
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