São Paulo, segunda-feira, 04 de outubro de 2010

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VOCÊ É O CRÍTICO

Um desabafo sobre festivais de música

RENATA ANANIAS
ESPECIAL PARA A FOLHA

O descontentamento começa na compra do ingresso. Meia hora antes, o sistema de vendas já não suporta os acessos. Compras são interrompidas no meio da operação. E aí? Consegui ou não comprar meu ingresso?
Depois de muitas tentativas, a alternativa é ir a um ponto de venda quatro horas antes de ele abrir.
Festivais e shows vendem a ideia de um mundo melhor e de sustentabilidade, mas exploram os fãs.
Os ingressos variam de R$ 150 a R$ 600, e ainda é preciso pagar uma taxa de retirada de 20% ou um frete que não condiz com a entrega.
A entrada de alimentos é proibida, mas é comum o uso de drogas nesses locais. O preço da alimentação é assustador. Copo de água? R$5.
Pista VIP, taxas, acessibilidade ineficaz, ingressos esgotados. É esse o perfil dos festivais no Brasil. Privam não só os jovens mas também o público em geral de entretenimento e cultura.


RENATA ANANIAS , 19, é estudante.


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