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02 Neurônio
Jô Hallack, Nina Lemos, JRaq Afonso @ - 02neuronio@uol.com.br
Para superar o coração partido
TODO MUNDO sabe como separação dói.
Da noite para o dia, sua vida perde o
sentido e você começa a vagar por aí
como um zumbi figurante de um filme de
George Romero. Até que um dia você resolve
dar a volta por cima. E, geralmente, isso começa com uma ida ao salão para mudar o
corte de cabelo. E, em seguida, um mês de esbórnia. Britney "Clube do Mickey" Spears
que o diga. Pois na última semana ela protagonizou, ao lado de Paris Hilton, uma série
de episódios bizarros que poderiam render
um livro: "Como Sair de um Relacionamento: Método Paris/Britney
de Superação".
O pior é perceber que o
método das celebridades
nem é tão diferente do nosso. A cartilha das moças é
assim:
1) Arrume num novo melhor amigo de infância e
saia. Saia muito. E, ao final
das baladas, esteja com
menos peças de roupas do
que seu modelo inicial.
2) Compre, compre muito. Torre uns US$ 3.000
em camisolas, em calcinhas e em um fio-dental.
3) Boicote o uso de calcinhas. Sim, para quê?! A
roupa íntima reprime os movimentos mais desinibidos e,
dependendo da roupa, ainda marca.
4) Faça performances sob efeito do álcool.
5) Vomite no DJ. Em frente aos fotógrafos, é claro!
A cartilha usada por nós também inclui a parte do melhor
amigo de infância. Isso pode ser ótimo, porque ele pode ser
realmente legal. Ou podemos nos apegar a um amigo tapa-buraco, o que é cruel. Pois, depois que a crise passar, ele vai
querer continuar nosso amigo, é claro. E a gente vai ter
consciência pesada por fugir dele.
Agora, a parte das compras. Como não somos ricas, compramos demais e nos ferramos. E o nosso "demais" pode ser
entrar em uma loja de R$ 1, 99 e gastar R$ 30 em coisas inúteis, como um binóculo de brinquedo.
Sim, também fazemos performances, mesmo sem beber.
Mas, por sorte, não somos fotografadas por nenhum paparazzo.
E, no final, podemos respirar aliviadas perante o fato de
não sermos a Britney Spears. Nem a Paris Hilton. Que Deus
nos proteja!
Momento histeria
No futuro, todos vão sofrer
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