COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Foi de um livro do alemão Hermann Hesse, Nobel de Literatura em 1946, que saíram os nomes do Teatro Mágico, do CD de estréia e de trechos de canções do grupo.
Escrito em 1927, "O Lobo da Estepe" conta a história de Harry Haller, homem de meia-idade que, para fugir de um mundo que o angustia, aluga um quarto mobiliado na casa de uma senhora.
Ali, vive isolado até se deparar com um tal Teatro Mágico, cuja entrada é "só para raros". A partir daí, inicia a busca por um mundo existente por trás da realidade.
Hesse já havia abordado essa questão da individualidade em "Demian" (1919) e "Sidarta" (1922). "As obras trabalham com personagens que tentam se desvencilhar do mundo dos pais, sejam eles biológicos, ideológicos ou políticos", diz Claudia Dornbusch, professora de literatura alemã da USP.
Credita-se a Hesse grande influência sobre os movimentos estudantis e pacifistas dos hippies. O livro também deu nome ao Steppenwolf, banda de rock dos anos 60 . (AF)


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