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Esporte tem craque teen
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Ele tem apenas 15 anos e já é a
maior promessa do kitesurfe
brasileiro. Carioca, Reno Romeu começou a praticar o esporte
em 2002. Em pouquíssimo tempo,
aprendeu as manhas do kite, virou
craque e entrou para o circuito das
competições, conquistando ótimas
vitórias.
Em 2003, ficou em 13º lugar no
ranking brasileiro, saltando para a
terceira posição em 2004. Neste
ano, abocanhou o vice-campeonato, perdendo apenas para Guilly
Brandão, que mora em Ilhabela.
(ES)
Folha - Como você conheceu o kitesurfe?
Reno Romeu - Eu surfava desde
os dez anos, até que um dia meu pai
e eu vimos um pessoal fazendo kite
aqui no Rio de Janeiro. Ele ficou todo empolgado e decidiu experimentar. Mas precisava de uma
companhia, e aí acabei entrando na
onda dele. Abandonei o surfe para
me dedicar ao novo esporte.
Folha - O que há de tão legal no kitesurfe a ponto de fazer você largar
o surfe?
Reno - O kite me dá uma sensação
de liberdade incrível. É um surfe,
mas no qual você pode voar. E nem
precisa ter ondas. Dá para praticar
em represas, lagoas, basta ter vento.
Folha - É um esporte muito difícil
de praticar?
Reno - Hoje as manobras estão
mais parecidas com as do wakeboard e exigem muita força dos
braços e das pernas. Não rola só ficar praticando, tem de fazer uma
preparação física. De janeiro a julho, eu tive o acompanhamento de
um personal trainer para me ajudar.
Folha - Você pretende virar profissional de kite?
Reno - É o que eu gosto de fazer
hoje. Mas sou novo ainda e preciso
estudar. Minha família me apóia
muito, desde que eu não abandone
a escola por causa do kite. Vamos
ver. Nem sei ainda que faculdade
vou fazer. Tem muito chão pela
frente.
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