São Paulo, segunda-feira, 05 de dezembro de 2005

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Esporte tem craque teen

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ele tem apenas 15 anos e já é a maior promessa do kitesurfe brasileiro. Carioca, Reno Romeu começou a praticar o esporte em 2002. Em pouquíssimo tempo, aprendeu as manhas do kite, virou craque e entrou para o circuito das competições, conquistando ótimas vitórias.
Em 2003, ficou em 13º lugar no ranking brasileiro, saltando para a terceira posição em 2004. Neste ano, abocanhou o vice-campeonato, perdendo apenas para Guilly Brandão, que mora em Ilhabela. (ES)
 
Folha - Como você conheceu o kitesurfe?
Reno Romeu - Eu surfava desde os dez anos, até que um dia meu pai e eu vimos um pessoal fazendo kite aqui no Rio de Janeiro. Ele ficou todo empolgado e decidiu experimentar. Mas precisava de uma companhia, e aí acabei entrando na onda dele. Abandonei o surfe para me dedicar ao novo esporte.
Folha - O que há de tão legal no kitesurfe a ponto de fazer você largar o surfe?
Reno - O kite me dá uma sensação de liberdade incrível. É um surfe, mas no qual você pode voar. E nem precisa ter ondas. Dá para praticar em represas, lagoas, basta ter vento.
Folha - É um esporte muito difícil de praticar?
Reno - Hoje as manobras estão mais parecidas com as do wakeboard e exigem muita força dos braços e das pernas. Não rola só ficar praticando, tem de fazer uma preparação física. De janeiro a julho, eu tive o acompanhamento de um personal trainer para me ajudar.
Folha - Você pretende virar profissional de kite?
Reno - É o que eu gosto de fazer hoje. Mas sou novo ainda e preciso estudar. Minha família me apóia muito, desde que eu não abandone a escola por causa do kite. Vamos ver. Nem sei ainda que faculdade vou fazer. Tem muito chão pela frente.


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