São Paulo, segunda-feira, 06 de março de 2006

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CIÊNCIA

Conheça dois projetos brasileiros que estarão na 13ª Conferência Internacional de Jovens Cientistas

Eureka

DA REPORTAGEM LOCAL

O mundo da pesquisa científica não é mais privilégio de estudantes universitários ou pós-graduandos. Alguns jovens do ensino médio já começam a se interessar por esse tipo de investigação, mais aprofundada e meticulosa.
Em abril, seis brasileiros, alunos do ensino médio de diversos Estados, vão para Stuttgart, na Alemanha, para a 13ª Conferência Internacional de Jovens Cientistas.
Para participar ao lado de outros 120 estudantes de vários países, cada um elaborou uma pesquisa em áreas como matemática, computação, engenharia, física e "ciências da vida" (que incluem assuntos de ecologia e biologia).
Durante o evento, cada jovem fará uma apresentação em inglês de cerca de dez minutos sobre o tema da pesquisa para uma banca de renomados cientistas e pesquisadores estrangeiros. Após a apresentação, os cientistas farão perguntas sobre o trabalho. Ao final, os 15 estudantes com a melhor apresentação serão premiados.
Veterano de competições científicas, Igor Ogashawara tem três olimpíadas de astronomia, três de física, duas de matemática e uma de química no currículo. Nada mal para quem tem apenas 16 anos e cursa o segundo ano do ensino médio.
No ano passado, ele também representou o Brasil na Conferência Internacional de Jovens Cientistas, que foi realizada na Polônia, e ainda participou da Olimpíada Internacional de Ciência Júnior, na Indonésia.
"Esses eventos funcionam como um estímulo. A gente aprende a lidar com o tempo e tem que estudar muito "por fora", além da matéria do colégio", afirma Igor, que vai apresentar um estudo sobre o uso de plantas aquáticas para diminuir a poluição e a presença de metais pesados na água.
Estudiosa desde criança, Bruna Buscariollo, 16, abriu mão das férias de verão para se dedicar ao projeto que vai apresentar na Alemanha. Ela passou o mês de janeiro estudando o uso de embalagens cartonadas (usadas para conservar alimentos) como isolante térmico para a construção civil.
A pesquisa incluiu a leitura de livros de engenharia ambiental, buscas na internet e até experiências práticas.
(LETICIA DE CASTRO)

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