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CIÊNCIA
Conheça dois projetos brasileiros que estarão na 13ª Conferência Internacional de Jovens Cientistas
Eureka
DA REPORTAGEM LOCAL
O mundo da pesquisa científica não é
mais privilégio de estudantes universitários ou pós-graduandos. Alguns jovens do ensino médio já começam a
se interessar por esse tipo de investigação,
mais aprofundada e meticulosa.
Em abril, seis brasileiros, alunos do ensino médio de diversos Estados, vão para
Stuttgart, na Alemanha, para a 13ª Conferência Internacional de Jovens Cientistas.
Para participar ao lado de outros 120 estudantes de vários países, cada um elaborou uma pesquisa em áreas como matemática, computação, engenharia, física e
"ciências da vida" (que incluem assuntos
de ecologia e biologia).
Durante o evento, cada jovem fará uma
apresentação em inglês de cerca de dez minutos sobre o tema da pesquisa para uma
banca de renomados cientistas e pesquisadores estrangeiros. Após a apresentação, os
cientistas farão perguntas sobre o trabalho.
Ao final, os 15 estudantes com a melhor
apresentação serão premiados.
Veterano de competições científicas, Igor
Ogashawara tem três olimpíadas de astronomia, três de física, duas de matemática e
uma de química no currículo. Nada mal
para quem tem apenas 16 anos e cursa o segundo ano do ensino médio.
No ano passado, ele também representou
o Brasil na Conferência Internacional de
Jovens Cientistas, que foi realizada na Polônia, e ainda participou da Olimpíada Internacional de Ciência Júnior, na Indonésia.
"Esses eventos funcionam como um estímulo. A gente aprende a lidar com o tempo
e tem que estudar muito "por fora", além da
matéria do colégio", afirma Igor, que vai
apresentar um estudo sobre o uso de plantas aquáticas para diminuir a poluição e a
presença de metais pesados na água.
Estudiosa desde criança, Bruna Buscariollo, 16, abriu mão das férias de verão para se
dedicar ao projeto que vai apresentar na
Alemanha. Ela passou o mês de janeiro estudando o uso de embalagens cartonadas
(usadas para conservar alimentos) como
isolante térmico para a construção civil.
A pesquisa incluiu a leitura de livros de
engenharia ambiental, buscas na internet e
até experiências práticas.
(LETICIA DE CASTRO)
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