"Princess Ai" conta a história de lolita alienígena que vira pop star

DA REPORTAGEM LOCAL

Era uma vez uma princesa sem memória que, expulsa de seu reino, se vê sozinha num planeta estranho acompanhada apenas de uma caixa em forma de coração.
Com esse enredo, Courtney Love, cantora e viúva do líder do Nirvana, Kurt Cobain, estréia no mundo dos mangás. Ela assina, com DJ Milky, a criação da história "Princess Ai", que tem ilustrações de Misaho Kujiradov e cujo terceiro e último fascículo está sendo lançado agora no Brasil.
Cheio de referências autobiográficas -como a caixa em forma de coração (como a da música "Heart Shaped Box", do Nirvana), os bastidores da competitiva e inescrupulosa indústria fonográfica e até o estilo meio punk da protagonista-, o mangá da editora Conrad traz a saga da misteriosa princesa Ai.
Perdida na Terra após ser expulsa de seu mundo, a Ailândia, a princesa se apaixona por um tímido guitarrista e descobre um novo dom: cantar.
Rapidamente, ela se transforma num ídolo pop no Japão, com seu visual agressivo que transita entre o punk e o glamuroso (também conhecido entre os admiradores de mangás como "lolita gótica").
Enquanto recupera a memória, a princesa percebe também que está sendo perseguida por criaturas de seu mundo, em busca de vingança por atrocidades cometidas pela família real.
(LETICIA DE CASTRO)


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