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São Paulo, segunda-feira, 07 de abril de 2003

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GAME ON

E3 só parece uma feira de diversões cheia de "nerds"

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Chegou a minha ficha de inscrição para a E3, que acontece de 13 a 16 de maio em Los Angeles. Oba! Parece coisa de criança, ir a uma feira de videogame. A primeira imagem que vem à mente é de horas jogando títulos novíssimos ao lado de um monte de "nerds" ("manés", em bom português). Mas só parece.
A E3 de hoje é um enorme encontro de criadores, distribuidores e executivos da indústria de entretenimento que mais cresce no planeta. Para ter uma idéia da ocupação da feira de games, 32% dos estandes são de desenvolvimento de jogos. 28% ficam para os distribuidores e vendedores que se somam a quase 10% de marketing. Ou seja, 70% da feira de joguinhos são dedicados a negócios.
Mais ainda, além desta coluna, confirmaram presença a CNN, a MTV, o "The New York Times", o "Wall Street Journal", a Fox, a CBS, a Bloomberg, a G4 Media (canal a cabo exclusivamente voltado ao videogame) e mais uma dezena de publicações e de canais. Se você ainda acha que a E3 é uma feira de moleques espinhudos com óculos de tartaruga, você precisa entrar neste século.

Colapso em Game
O romeno Michel Savin, 14, entrou em colapso após nove dias e noites jogando Counter-Strike. A mãe do garoto-enxaqueca disse: "Meu filho passava suas noites e dias envolvido com esse jogo. Ele perdeu centenas de aulas, mente, rouba coisas de casa para vender e conseguir dinheiro para jogar. Além disso, não toma banho há dias". Michel passa bem e por recomendação médica deve ficar um mês distante das Lan Houses. Além de finalmente tomar um bom banho, para o bem de todos.


Colaborou Fabio Silva
@ - gameon@folha.com.br



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