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GAME ON
E3 só parece uma feira de diversões cheia de "nerds"
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Chegou a minha ficha de inscrição para
a E3, que acontece de 13 a 16 de maio
em Los Angeles. Oba! Parece coisa de
criança, ir a uma feira de videogame. A
primeira imagem que vem à mente é de
horas jogando títulos novíssimos ao lado
de um monte de "nerds" ("manés", em
bom português). Mas só parece.
A E3 de hoje é um enorme encontro de
criadores, distribuidores e executivos da
indústria de entretenimento que mais
cresce no planeta. Para ter uma idéia da
ocupação da feira de games, 32% dos estandes são de desenvolvimento de jogos.
28% ficam para os distribuidores e vendedores que se somam a quase 10% de
marketing. Ou seja, 70% da feira de joguinhos são dedicados a negócios.
Mais ainda, além desta coluna, confirmaram presença a CNN, a MTV, o "The
New York Times", o "Wall Street Journal", a Fox, a CBS, a Bloomberg, a G4
Media (canal a cabo exclusivamente voltado ao videogame) e mais uma dezena
de publicações e de canais. Se você ainda
acha que a E3 é uma feira de moleques
espinhudos com óculos de tartaruga, você precisa entrar neste século.
Colapso em Game
O romeno Michel Savin, 14, entrou em colapso
após nove dias e noites jogando Counter-Strike. A mãe do garoto-enxaqueca disse: "Meu filho passava suas noites e dias envolvido com
esse jogo. Ele perdeu centenas de aulas, mente, rouba coisas de casa para vender e conseguir dinheiro para jogar. Além disso, não toma
banho há dias". Michel passa bem e por recomendação médica deve ficar um mês distante
das Lan Houses. Além de finalmente tomar
um bom banho, para o bem de todos.
Colaborou Fabio Silva
@ - gameon@folha.com.br
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